Fonte e Foto: Adital |
Perto de completar a
primeira metade de seu governo, analistas começam a se perguntar: qual a marca
destes primeiros dois anos do mandato de Dilma Rousseff, a primeira mulher
eleita presidente da República?
Levada ao Palácio do
Planalto com o discurso da continuidade, na esteira da alta popularidade com
que o ex-presidente Lula chegou ao final do seu governo, Dilma herdou boa parte
da equipe ministerial e dos principais projetos lançados na administração
anterior, da qual ela própria foi uma figura chave.
Mais do que os números
da economia, que podem servir para qualquer balanço positivo ou negativo, Dilma
marca sua presença no governo pela imagem de governante austera, implacável com
os malfeitos e os desmazelos dos seus auxiliares, zelosa na tarefa de cuidar
dos interesses do país.
Pelo que se lê nos
jornais, não deve ser fácil trabalhar com Dilma que, a todo momento, aparece
irritada, cobrando providências urgentes, dando descomposturas em ministros,
inconformada com apagões e outros buracos na infraestrutura.
Se a promessa da
continuidade foi decisiva para levá-la ao poder, agora coloca Dilma em seu
labirinto: se os ministros e seus projetos de governo não estão funcionando
como ela gostaria, por que não trocá-los e montar o governo do seu jeito, à sua
imagem e semelhança daqui para a frente?
Fosse Dilma executiva de
uma empresa privada, certamente já teria feito isso, mas no poder público o
buraco é mais embaixo, com o inquilino do Palácio do Planalto, seja quem for,
eternamente enredado pelos desafios da governabilidade.
Dona de ampla maioria
tanto na Câmara como no Senado, teoricamente com o apoio da quase totalidade
dos 30 partidos nacionais, com a exceção de dois ou três, mesmo assim Dilma não
consegue impor a sua marca porque precisa contemplar os interesses difusos do
balaio de gatos que forma sua base de sustentação parlamentar.
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