"Os países sem memória são anêmicos e conformistas"
Foto: CartaMaior |
Em entrevista à Carta Maior, o documentarista chileno Patrício Guzmán fala sobre o golpe contra Allende e a ditadura de Pinochet. E faz uma apaixonada defesa da memória: "Os países que praticam a memória são mais vívidos, mais criativos, fazem melhores negócios, melhor turismo, são mais distintos. Os países sem memória são anêmicos, não se movem, são conformistas, e caem numa espécie de cultura de sofá, gente que está sentada no sofá assistindo a televisão… E não se movem. Acredito que a memória é um conceito tão importante quanto a circulação do sangue".
Conhecido por seus filmes sobre o Chile, os anos Allende e o golpe
militar de Pinochet, o documentarista, também falou sobre o movimento
estudantil chileno, que em suas palavras, “quer não só melhor educação,
mas uma sociedade mais humana”. Guzmán ainda falou sobre a mídia e o
papel vital do documentário na história de uma nação, “um país sem
documentário é como uma família sem álbum de fotografias”.
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