técnicos da Emater Paraíba, destacando os avanços
ocorridos nas últimas décadas, que têm contribuído para a melhoria da qualidade
de vida da população brasileira.
Ao destacar a importância da extensão rural,
Argileu informou que o agricultor familiar assessorado pelo extensionista produz
quatro vezes mais do que aqueles não tem esse tipo assistência. Quando recebe
assessoramento técnico, num hectare de terra obtém uma renda de R$ 5.100 mil e
quando isso não ocorre, sua renda é de R$ 639, conforme dados do Censo
Agropecuário do IBGE de 2006.
Segundo ele, apesar de representar 80% das
propriedades rurais no país e 70% dos alimentos da cesta básica do brasileiro,
os agricultores familiares ainda não são prioridade nas pesquisas cientificas
acadêmicas, mas continuam sendo a preferência da extensão rural.
Disse que o MDA vem trabalhando na reestruturar do
setor de assistência técnica rural, e que existe uma demanda muito grande por
parte dos agricultores para melhorar a produção de alimentos.
Destacou que a extensão rural deve focar em seu
trabalho as inovações tecnologias e políticas públicas, procurando implantar
aquilo que for de sua competência e facilitando o acesso do agricultor familiar. “A extensão rural que não se apropria de
políticas publicas e inovações tecnológicas não avança”, disse.
Conforme dados do IBGE, no Brasil existem 4.366.267
agricultores familiares, um contingente muito grande que são assessorados por
extensionistas, e também existem 1.326.446 agricultores que não dispõem de
nenhuma renda ou que possui terras para outras finalidades. “A assistência técnica garante maior renda às
famílias e deve ser o centro a atenção do extensionista”, constatou.
Foi graças à
extensão rural que nas últimas seis décadas muitas lideranças rurais
consolidaram suas atividades, devendo continuar vigilante às mudanças
ambientais, e está sempre interagindo com a administração municipal, onde tudo
começa. “É preciso viver em permanente dialogo com as lideranças comunitárias e
agricultores”, lembrou.
Na
solenidade na Emater, estavam presentes os 15 coordenadores dos escritórios
regionais, os diretores técnico e administrativo, Erasmo Lucena e Francionildo
Araujo, respectivamente, além do presidente do INTERPA, Nivaldo Magalhães e
extenionistas reapresentando as 223 unidades operativas da empresa no estado.
Argileu Martins veio à Paraíba para receber o
título de cidadania, outorgado pela Assembleia Legislativa, numa propositura do
ex-deputado Biu Fernandes, com articulação do deputado Francisco de Assis
Quintans e do presidente do INTERPA, Nivaldo Magalhães.
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