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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Temer promete aumento no orçamento da Cultura em 2017 (SERÁ?)


O presidente interino Michel Temer (PMDB) apresenta o novo secretário nacional de Cultura, Marcelo CaleroEm uma tentativa de tranquilizar artistas e militantes críticos ao fim do Ministério da Cultura, o ministro Mendonça Filho (DEM) anunciou Marcelo Calero na Secretaria Nacional de Cultura e prometeu ampliar os recursos da área. Na entrevista coletiva de apresentação do novo secretário, Mendonça disse que o orçamento para as atividades da Cultura no próximo ano irá recompor uma queda orçamentária de 25% ocorrida entre 2015 e 2016. E que ainda haverá avanços maiores. "Há compromisso público de repor a partir do orçamento de 2017, recuperar a defasagem de 2015 a 2016, de cerca de 25%. E haverá crescimento real para a Cultura", disse ele, que não detalhou valores. O presidente interino, Michel Temer, em áudio distribuído à imprensa momentos depois da coletiva do novo secretário de Cultura, também garantiu aumento no orçamento para a área a partir do próximo ano. Não detalhou o valor do crescimento, contudo. "Quando trouxemos a Cultura para a área da Educação, não foi para reduzir a atividade cultural no Brasil", diz. "Ao contrário, haverá uma potencialização da cultura brasileira." Temer também prometeu continuar com a lei Rouanet. "Nós vamos incentivar sua aplicação", afirmou. "E os recursos aumentarão." Ele anunciou ainda existência de um débito do extinto MinC na casa entre R$ 220 milhões e R$ 230 milhões. "Acabei de falar com o ministro [da Fazenda, Henrique] Meirelles para que possamos fazer o pagamento desses valores atrasados." 
Na Foto: O presidente interino Michel Temer (PMDB) apresenta o novo secretário nacional de Cultura, Marcelo Calero

CALERO PROPÕE DIÁLOGO

A integração do Ministério da Cultura ao da Educação tem provocado protestos e até ocupações de prédios públicos. O novo secretário, que respondia pela pasta municipal da Cultura do Rio, pregou que vai apostar no diálogo com os descontentes. "Eu acho que a gente consegue abrir o diálogo a partir do sucesso das medidas que apresentarmos. A resistência se supera pelos resultados", disse. "A partir disso [da promessa de aumento de recursos] esperamos que o diálogo possa ser o mais franco possível." Mendonça Filho descartou que a Secretaria sairá do MEC. Havia a expectativa de sua transferência para a Casa Civi, uma forma de mostrar mais valor à área. Os dois insistiram que, mesmo sem ministério próprio, as finalidades da área da Cultura serão reforçadas. Calero reforçou a importância da Lei Rouanet no financiamento cultural, mas não descartou ajustes. Antes do anúncio de Calero, o governo tentou outras cinco mulheres para o cargo. Todas recusaram. "O meu ministério é o das mulheres. Minha chefe de gabinete é mulher, a secretáriaexecutiva é mulher, presidente do Inep, minhas assessora de imprensa. É sempre bom ter mulher trabalhando conosco", disse. "Mas a orientação, a linha de ação [de aumentar a representatividade de mulheres no governo], não é camisa de força". 
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/05/1772674­temer­promete­aumento­no­orcamento­da­cultura

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