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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

COMBATE À FOME

 PELA TERCEIRA VEZ, BRASIL LIDERA RANKING DE COMBATE À FOME


O Brasil lidera pela terceira vez o levantamento da organização não governamental (ONG) ActionAid, divulgado este mês, que lista os países que mais combatem a fome. Desta vez, o anúncio de mais investimentos para a agricultura familiar levou o Brasil ao topo do ranking. Malauí, Ruanda, Etiópia e Tanzânia completam as cinco primeiras posições.

O relatório lista resultados do Programa Fome Zero, que levou à redução da desnutrição infantil em 73% entre 2002 e 2008, e elogia a inclusão do direito à alimentação na Constituição Federal em fevereiro de 2010.

A iniciativa mais recente do país no combate à insegurança alimentar, segundo a ONG, foi o anúncio de R$ 16 bilhões para o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012, para investimentos na produção de alimentos, geração de renda no campo e organização econômica de agricultores familiares, assentados da reforma agrária e povos e comunidades tradicionais.

Apesar dos bons resultados, segundo a ActionAid, o Brasil precisa avançar na distribuição de terras, uma das mais desiguais do mundo. De acordo com o relatório, 56% da terra agricultável estão nas mãos de 3,5% dos proprietários rurais. Os 40% mais pobres têm apenas 1% dessas terras.

'O país precisa resolver a profunda desigualdade no acesso à terra e assegurar que os novos processos de crescimento não gerem novas exclusões por meio do deslocamento das populações. E ainda há 16 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza, altamente vulneráveis à fome. Essas pessoas são profundamente excluídas, são necessárias políticas públicas muito específicas e desenhadas para esse grupo', avaliou o coordenador executivo da ActionAid Brasil, Adriano Campolina.


Segundo ele, pode ser compartilhada com outros países a experiência brasileira em iniciativas de transferência de renda e políticas de proteção social e segurança alimentar, como os programas de merenda escolar e de construção de cisternas em regiões semiáridas.


Na avaliação global, o levantamento aponta que apesar de recentes avanços no combate à fome e à insegurança alimentar, o mundo está prestes a enfrentar uma agravamento da crise de oferta de alimentos. Entre as causas estão os efeitos das mudanças climáticas e a perspectiva de aumento de preço dos alimentos, que deverá levar mais 44 milhões de pessoas à pobreza. De acordo com a ActionAid, a demanda de terras para a produção de biocombustíveis deve continuar inflacionando o preço dos alimentos.

De acordo com Campolina, a crise econômica também deve frear os esforços internacionais de combate à fome. 'Em um ambiente de crise há menos recursos disponíveis tanto para a ajuda externa quanto para o investimento doméstico em agricultura, o que pode levar a uma diminuição dos recursos que poderiam ser destinados à agricultura familiar e sustentável. Apesar que boa parte do que se ouviu até hoje sobre promessa de ajuda dos países ricos não constitui novos recursos', acrescentou.

A ONG sugere que o G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) inclua a crise alimentar na pauta de sua próxima reunião, em novembro, em Cannes, na França, e se comprometa, por exemplo, a garantir investimentos às pequenas propriedades dos países pobres e a frear a especulação de terras para a produção de biocombustíveis.

'O G-20 tem que tomar as medidas concretas para cumprir a prioridade de combater a fome. A prioridade não pode ser salvar grupos financeiros que especulam com commodities agrícolas ao custo da fome das populações pobres. É preciso investir em pequenos agricultores que produzem alimentos para consumo local e dinamizam mercados domésticos, apoiar a criação de estoques de alimentos nacionais e regionais e controlar a especulação financeira com produtos agrícolas', defendeu o coordenador.

Fonte: Agência Brasil

CAPRINOCULTURA


ANTISSEPTICO PARA CABRAS LEITEIRAS SERÁ PRODUZIDO, A BASE DE SISAL EM PARARI.
Esta semana a Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Parari-ACCOP e a Superintendência do Banco Nordeste, assinaram conveio de assistência técnica e financeira no valor de R$ 10.000,00 (Dez Mil Reais), com o objetivo na execução do projeto de utilização do suco de sisal (Agave), no desenvolvimento de um antisséptico natural para a higienização dos tetos (Úbere) das cabras (Pré e Pós Dipping) e preveção da mastite em pequenos ruminantes.
O projeto tem como sede o município de Parari, para o desenvolvimento juntamente com os criadores de cabras leiteiras da Associação. E apoio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de Parari, Universidade Federal da Paraiba e EMATER – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba.
Fazem parte do projeto a Coordenadora a Prof. da UFPB a Sr. Fabiola da Cruz Nunes, Valdir de Andrade Braga, o Técnico da Emater de Parari Genilson Bezerra de Brito e os Graduandos pela UFPB em Zootecnia Nagnaldo Tavares de Lucena e Messias de Souza Nogueira.

O presidente da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Parari, Nagnaldo Tavares de Lucena: fala da importância deste projeto visto que a mastite é um dos maiores problemas na produção de leite de cabra promovendo prejuízos na produção de leite e na mortalidade de animais. O produto de forma natural vem ajudar aos criadores a produzir um antisséptico que será utilizado na higienização das cabras leiteiras antes da ordenha e após a ordenha.

O mesmo retrata que de imediato estamos assinando este convenio em breve teremos a aprovação de mais três projetos já comtemplando na Assistência técnica de três Associações. Parari, São João do Cariri e São Jose dos Cordeiros.

Os projetos teve como ponto fundamental o termo de compromisso que a Prefeita Solange Aires Caluete assinou no evento III FESTA DO BODE, em apoio incondicional para a realização dos projetos tendo como ponto de apoio o município de Parari.