RÁDIO COXIXOLA WEB

quinta-feira, 30 de junho de 2016

RÁDIO COXIXOLA WEB - PROGRAMA "PROSA COM MÚSICA"


Na USP cai número de negros e pardos aprovados. Alunos brancos são 75% do total de matriculados na universidade

      Os alunos pretos e pardos aprovados no vestibular de 2016 da Universidade de São Paulo (USP) caiu em relação ao ano anterior. Em 2015, o total de pretos ingressantes na universidade foi 391 ou 3,5% do total. Em 2016, no entanto, o número é menor: 328 ou 3,2%. A quantidade de pardos matriculados em 2015 foi 1.642 (14,8%); em 2016, o número de pardos foi 1.427 ou 14,0%. Os dados, divulgados hoje (30), são da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest).
      Os alunos brancos são a maioria dos ingressantes na USP pelo vestibular 2016: 7.728, ou 75,8% do total, seguido dos pardos (1.427 ou 14%), amarelos (692 ou 6,8%), pretos (328 ou 3,2%) e indígenas (19 ou 0,2%).
      O curso de medicina, um dos mais concorridos da USP, reduziu pela metade o número de pretos ingressantes em relação ao ano anterior. Em 2015, dos 300 aprovados pela vestibular, 234 (78%) eram brancos; 4 (1,3%) pretos; 30 (10%), pardos; 32 (10,7%), amarelos e nenhum indígena. Em 2016, dos 298 ingressantes, 238 (79,9%) são brancos; 2 (0,7%), pretos; 22 (7,4%), pardos; 36 (12,1%), amarelos; e nenhum indígena.
      Houve diminuição também na quantidade de estudantes oriundos de escola pública que foram selecionados pelo vestibular da USP. Em 2015, os alunos que cursaram todo o ensino médio em instituições públicas do estado e foram aprovados pela Fuvest totalizaram 3.853 (ou 34,8% do total).       Em 2016, o número de estudantes de escolas públicas foi 3.121, ou 30,6% do total.

Movimento negro
      Alunos do movimento negro na USP têm feito várias manifestações nos últimos meses cobrando a adoção de cotas para negros na universidade. A USP não adota cotas raciais em seu vestibular.
      “Precisamos derrubar os portões que impedem negros, indígenas e estudantes de baixa renda de estudarem na Universidade de São Paulo. Todas as universidades federais brasileiras já possuem uma política de cotas. E, pelo menos, 30 das outras 36 universidades estaduais, desde 2003, reservam vagas como parte de uma política de inclusão social”, diz manifesto divulgado pelo movimento.
      No dia 16, os estudantes ocuparam parte do prédio da reitoria da universidade, onde ocorria uma reunião do Conselho de Graduação, em que se discutia propostas de inclusão social na instituição. Os estudantes reivindicavam que o conselho incluísse em sua pauta a adoção de cotas para negros e indígenas na universidade.

Ingresso Negro
      De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep), do total de inscritos no Enem 2014, 57,91% eram autodeclarados negros. Ao mesmo passo, negros ou pardos são 56,4% nas escolas públicas do país, segundo o Censo Escolar 2005.
      Para Pamela Camarano, estudante de Turismo da Universidade de São Paulo e negra, a medida pode ser benéfica para o grupo racial “se considerarmos que está reservado um espaço a um grupo no qual negros são maioria”, esclarece, sem deixar de mencionar que dificilmente a medida será tão eficaz quanto o sistema de cotas. Isso porque, segundo a estudante, ainda que as chances sejam maiores de haver um negro selecionado dentro da porcentagem (15%) de vagas destinadas à escola pública do que fora, ainda não se reserva a ele espaço e visibilidade próprios da desigualdade histórica de que sofrem. “Beneficia, mas não isenta da necessidade de um programa onde os negros e seu histórico de opressão sejam o foco e que almeje igualar seu espaço com o da população branca”, finaliza.
(Fonte: http://noticias.band.uol.com.br/   e    http://www.jornaldocampus.usp.br/)

ADIAMENTO DA 9ª FESTA DA CABRA LEITEIRA DE COXIXOLA-PB


terça-feira, 28 de junho de 2016

IBGE - Novo atlas geográfico facilita estudo de terras indígenas

Usuários poderão navegar pelos mapas, alterar escalas de visualização e conhecer mais sobre a população indígena


Novo atlas acrescentou mais 170 mapas, além de um caderno temático sobre a população indígena / Marcelo Camargo/Agência Brasil
     O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) lança nesta segunda-feira (27) o Atlas Nacional Digital do Brasil 2016 (acesse aqui), que irá facilitar o estudo de áreas indígenas e suas populações.
     O aprimoramento dos dados no novo documento permitiu identificar as áreas indígenas em novas escalas geográficas e apontar características sociodemográficas dentro e fora das Terras Indígenas.
     O levantamento feito no Censo 2010 revelou que 517,4 mil indígenas (57,7% de toda a população) viviam nas Terras Indígenas oficialmente reconhecidas no ano em que a pesquisa foi realizada.
     As maiores populações estavam nas regiões Norte (73,5%) e Centro-Oeste (72,5%). Roraima era o estado com o maior percentual (83,2%); já o Rio de Janeiro detinha a menor proporção (2,8%).
     Outro dado importante é a autodeclaração de etnia ou povo. Cerca de 75% dos entrevistados que se declararam indígenas souberam informar os dados e também revelaram características de acordo com sua localização, assim como os Xavantes, mais numerosos nos estados da região Centro-Oeste, e os Guarani Kaiowá, espalhados por toda a região Sul e parte das regiões Sudeste e Centro-Oeste.
     Também foram identificadas 274 línguas indígenas em uso no país. Cerca de 37,4% dos indígenas de cinco anos ou mais de idade falavam uma língua indígena, e esse percentual aumenta para 57,3% dentro das Terras Indígenas.
     O novo Atlas utiliza informações contidas no “Atlas Nacional do Brasil Milton Santos”, originalmente publicado em 2010, com o acréscimo de mais 170 mapas com informações demográficas, econômicas e sociais, além de um caderno temático sobre a população indígena.
Tecnologia
     O material, disponibilizado online, destaca as transformações que aconteceram na geografia brasileira, com base no Censo Demográfico de 2010, estruturado em quatro temas: O Brasil no mundo; Território e meio ambiente; Sociedade e economia; e Redes geográficas.
     Os usuários poderão navegar pelos mapas, alterar escalas de visualização e exportar tabelas e gráficos. Para aqueles que possuem conhecimentos mais avançados, é possível utilizar a busca de informações geográficas online.

Edição: Camila Rodrigues da Silva - Brasil de Fato.

Milho: Safrinha “freia”os preços. Aproveitem para fazer estoques porque os preços voltarão a subir

         Depois da quebra da safra de verão e uma safrinha marcada por severas secas, a colheita também está sendo realizada com dificuldades. Entretanto uma coisa é válida, acabaram-se as especulações, agora é fato que a oferta total de milho deste ano será de 76,22 milhões de toneladas.
          Frente a esta certeza, estamos analisando as perspectivas de preços para o segundo semestre e estamos alertando, mercado deverá ficar mais firme do que esteve neste primeiro semestre.
PREÇOS DO MILHO
         O quadro de oferta e demanda de milho 2015/2016 e demanda não dá espaço para os preços cederem como muitos elos da cadeia desejam. Abaixo fizemos cotações junto a operadores de mercado e apresentamos as variações:
          Na verdade, os preços do primeiro semestre registraram altas de até 58% entre janeiro e junho. Mas analisando apenas o comportamento dos preços entre maio e junho, podemos ver que perdeu-se muita força nos preços e até mesmo, registramos quedas de cotações em importantes praças de formação de preço.

OFERTA E DEMANDA
        Segundo o último relatório de safra da CONAB, publicado neste mês de junho, a safra total de milho do Brasil será de 76,22 milhões de toneladas. Uma diferença de 8% com relação ao primeiro levantamento de safra publicado em outubro de 2015. As exportações, devido aos altos preços internos, estão se inviabilizando. Foram revistas para 25,40 milhões de toneladas, 9% inferiores as primeiras estimativas de safra que eram de 28 milhões de toneladas.
         O consumo interno de milho, também foi revisto para baixo. A redução de 3% deve-se principalmente aos altos preços do milho, que têm encarecido demais o preço da ração e com isso inviabilizando o consumo. A pecuária leiteira e a suinocultura são as duas atividades mais afetadas pelo encarecimento da ração.
            Mesmo como uma estimativa de importação de 1 milhão de toneladas, os estoques finais de milho estão previstos para 5,80 milhões de toneladas. E esses estoques finais é que representam um primeira trimestre de 2017 com todo o potencial para registrar preços altamente inflacionados.
ESTOQUES DE MILHO x CONSUMO MÉDIO MENSAL = PREÇOS EM ALTA!
          O consumo médio mensal de milho no Brasil é na ordem de 6,82 milhôes de toneldas. Estamos levando em consideração a média linear entre a exportação e o consumo interno. Evidentemente que tanto um como o outro, têm suas variações mês a mês, não sendo uma realidade exata a média apresentada. Acompanhe no quadro abaixo:
          Entratanto no final do ano os volumes são sim, os reais. Queremos chamar a atenção é para o fato destes estoques de passagem projetados não garantirem o consumo de um mês completo. Sendo assim em janeiro 2017 estaríamos praticamente sem milho… E a primeira safra começa a ser colhida na segunda quinzena de fevereiro, mas ganha força mesmo em Março!
         A safrinha deste ano, estimada em 49,9 milhões de toneladas frente ao consumo de 6,82 milhões de toneldas/mês, vai garantir o abastecimento de 7 meses… O que em tese seria de julho/16 a Janeiro/17.
          Agora fica mais fácil vocês compreenderam o raciocínio de que, para este segundo semestre, os preços permanecerem onde estão, com uma leve pressão de baixa na colheita. Mas a medida que os meses se passarem e os estoques forem baixando, os preços voltarão firmes e com certeza teremos um cenário muito altista para a virada do ano.
"TROCANDO EM MIÚDOS"

Milho para a Região do Cariri Paraibano com perspectiva de alta de julho para a Frente, temos que movimentar os lideres políticos e regionais, para que a CONAB baixe o valor da saca de Milho e que o Governo do estado da Paraíba volte com o Programa de ração pela EMAPSA, especialmente a vende de Soja e Torta. Caso contrario, no final de mais um ano de seca severa (que ja soma 4 anos seguidos de seca verde) em alguns municípios do Território os rebanhos serão reduzido a menos da metade do que temos hoje.
Isto afeta todos, os que criam e que compram alimentos, derivados ou não.
 (Fonte dos Dados Canal Rural)

terça-feira, 14 de junho de 2016

ARRAIÁ DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE COXIXOLA SERÁ NO GINÁSIO DIA 20 SEGUNDA FEIRA ÀS 07h30mm



Roteiro das Apresentações
1 - Escola do Campo João Francisco de Souza
Professora: Aparecida – Apresentação da musica Fogo no Chapeú;
 2-    Escola do Campo Dr. Pedro Tavares
Professores: João e Lidiane – Apresentação de musica XOTE DAS MENINAS
 3-    Escolas do Campo Joaquim Batista Ramos e Honorato Antonino – Professora: Irene e Socorro – Apresentação da musica: ASA BRANCA
 APRESENTAÇÃO DE SANFONEIRO: GIVALDO NETO
 4-    Escola do Campo Manoel Lins de Albuquerque – Janice e Ana Rita – QUADRILHA MATUTA
 5-    Escola do Campo Menino Jesus de Praga – Professores: Antônio e Valquiria – Apresentação de QUADRILHA MATUTA
 APRESENTAÇÃO DE SANFONEIRO: IAN MESSIAS
 6-     Escola Maria do Nascimento Neves
 6.1 Professores: Leda, Marta, Marluce e Dede – QUADRILHA JUNINA
 6.2- Professores: Aparecida, Nena e Conceição- QUADRILHA JUNINA
 6.3- Professora Santina – Apresentação da Musica FLOR DO MAMULENGO

9ª FESTA DA CABRA LEITEIRA & 4ª MOSTRA DA AGRICULTURA FAMILIAR DE COXIXOLA-PB 2016


segunda-feira, 6 de junho de 2016

EM BREVE TODA A PROGRAMAÇÃO DA 9ª FESTA DA CABRA LEITEIRA DE COXIXOLA-PB 2016


'SITE' CLIMA TEMPO DIVULGOU "Adeus, El Niño"

Depois deixar o Sul do Brasil debaixo d´água no inverno e de dar um calor histórico na primavera de 2015, roubar grande parte da chuva do verão e de parte do outono de 2016 do Nordeste, da maioria das áreas de Goiás, de Minas Gerias e do Espírito Santo e do Tocantins, de provocar muita chuva em São Paulo, no Paraná e em Mato Grosso do Sul, de ajudar o Sistema Cantareira a sair do volume morto, chegamos ao fim de mais um fenômeno El Niño. O El Niño 2015/2016 foi sem dúvida de intensidade forte e histórica, perdendo apenas para o mais forte de todos, o El Niño de 1997/1998.
O fenômeno El Niño é determinado por um aquecimento anormal das águas do mar da porção central-leste do oceano Pacífico Equatorial, uma grande região oceânica que se estende da costa do Peru até a região da Indonésia.



O El Niño 2015/2016 começou a se fortalecer efetivamente em maio de 2015 e no seu ponto máximo, no fim da primavera de 2015 e começo do verão 2016, a média da anomalia da temperatura da água do mar, na região niño 3.4, no trimestre novembro/dezembro/janeiro chegou a 2,3°C. Este valor foi o igual ao máximo observado no evento El Niño 1997/1998.



A partir de janeiro de 2016, ao longo do verão e do outono de 2016, as águas do Pacífico Equatorial foram ficando menos quentes e o El Niño 2015/2016 foi perdendo força. Mas foi durante o mês de maio que o desaquecimento das águas foi bastante acentuado e a anomalia da temperatura da água no mar no Pacífico Equatorial central começou a ficar negativa. Isto significa que a água do mar já está com temperatura ligeiramente abaixo de média.





O grande enfraquecimento do El Niño em maio vinha sendo previsto há vários meses e os principais centros de monitoramento do clima global apontam para o esfriamento cada vez  maior do Pacífico Equatorial. Um fenômeno La Niña é esperado para o segundo semestre de 2016.

O meteorologista Alexandre Nascimento comenta sobre as mudanças ocorridas nas águas do centro-leste do Pacífico Equatorial e sobre a evolução para La Niña.