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quarta-feira, 25 de maio de 2011

OPINIÃO

CRIME E UM RETROCESSO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

É aprovado na plenária da câmara dos deputados o projeto de lei do novo código florestal brasileiro

O projeto que veio de uma forma tão confusa, um texto muito complexo envolvendo a biodiversidades, em especial água e solo, não poderia ficar da forma que foi tratado, o texto do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) primeiro sofreu varias mudanças depois de ter sido discutido com vários setores do país, as mudanças abriram caminho para o desmatamento incontrolado.

No calor das discussões se alegavam de tudo, que quem não era a favor do projeto era contra o Brasil, pura asneira caros leitores, deixando as matas ciliares e outras APPs só vem a melhorar a forma de produzir aumentando a produtividade, pois com a mata se mantém a biodiversidade próxima das lavouras, diminuindo pragas e doenças, aumentando a umidade do solo, servindo de quebra ventos, proteção da água, do solo e nascentes.

Na verdade o projeto coloca em cheque a sobrevivência das gerações futuras, por te sido colocado e votado de forma impertinente, por seus pontos agressores ao meio ambiente, por permitir que se desmate mais, por tantos fatores, o que se viu na votação foi uma insistente sucessão de mentiras e demagogia por parte dos ruralistas, que falavam em aumentar a produção para alimentar o povo brasileiro e do mundo, este discurso é da década de setenta, não comenos soja ou algodão, procastinou-se a verdade, em busca de anistia, ampla e irrestrita aos grandes que se encontravam na ilegalidade, flexibilizando a legislação facilita os motosserras e os correntões, em busca de um lucro irrisório ao troco de um enorme passivo ambiental, para continuarem exportando.

Um levantamento da SBPC mostrou que se trabalha em 160 milhões de hectares, tendo passiveis de exploração outros 104 milhões, e degradados principalmente por pasto temos 60 milhões, mas querem pouco mais de 84 milhões de hectares que hoje são áreas de APP.

O meio ambiente não atrapalha a agricultura, mas a proteja e a potencializa, no mercado de carbono internacional há a potencialidade de se usar 80 bilhões de dólares para o Brasil usar em manutenção, conservação e recuperação de florestas, isto não mais estará disponível.

O projeto estava cheio de armadilhas para a decepação da legislação ambiental brasileira, sublinilarmente o projeto com seus 69 artigos enfraqueceu a defesa da biodiversidade.

Um acórdão dos partidos levou a votação do projeto, menos os partidos PSOL e PV, que tentaram tirar da pauta de votação, quando não conseguiram, tentaram a obstrução da votação, protelaram até onde puderam, mas não conseguiram impedir a votação, pois os alguns parlamentares tinham interesse escusos, de ordem financeiras, por serem latifundiários infratores das leis ambientais, pra ser mais exatos eram 14 deputados e 3 senadores.

Vergonha foi o PT estar no acórdão para a votação, mesmo apresentado alguns destaques e sendo contra o destaque do PMDB, o líder do governo, deputado Cândido Vaccareza PT-SP, voltou atrás e apoiou a votação desse descalabro vergonhoso coligando-se ao DEMO e ao PSDB.

Antes da votação da emenda, o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), alertou que a presidente Dilma Rousseff vetará a liberação de atividades nas APPs se o governo não conseguir mudar o texto no Senado.

As faixas de proteção em rios continuam as mesmas de hoje (30 a 500 metros em torno dos rios), mas passam a ser medidas a partir do leito regular e não do leito maior. A exceção é para os rios de até dez metros de largura, para os quais é permitida a recomposição de metade da faixa (15 metros) se ela já tiver sido desmatada.

Nas APPs de topo de morros, montes e serras com altura mínima de 100 metros e inclinação superior a 25°, o novo código permite a manutenção de culturas de espécies lenhosas (uva, maçã, café) ou de atividades silviculturais, assim como a infraestrutura física associada a elas. Isso vale também para os locais com altitude superior a 1,8 mil metros.

O projeto não considera APPs as várzeas fora dos limites em torno dos rios, as veredas e os manguezais em toda sua extensão.

Entretanto, são protegidas as restingas enquanto fixadoras de dunas ou para estabilizar a vegetação de mangue. Se a função ecológica do manguezal estiver comprometida, o corte de sua vegetação nativa somente poderá ser autorizado para obras habitacionais e de urbanização nas áreas urbanas consolidadas ocupadas por população de baixa renda.

Aprovado o texto foram para os destaques, o Plenário rejeitou o destaque do PV ao texto do novo Código Florestal. O partido queria retirar do texto à possibilidade de ser considerada como área rural consolidada o pousio (terreno não usado pela agricultura, mas disponível para plantio).

Os deputados já aprovaram o texto-base do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para o projeto de lei do Código Florestal (PL 1876/99) e analisam os destaques apresentados pelos partidos.

Está em análise, no momento, outro destaque do PV que pretende retirar do texto a permissão dada ao estado para autorizar a manutenção de atividades em áreas de preservação permanente (APPs) nos casos previstos em regulamento do Executivo federal.

Câmara aprova mudança em regras sobre APPs no texto do Código Florestal

O Plenário aprovou, por 273 votos a 182 e 2 abstenções, a emenda 164 e mudou o texto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP)

para o Código Florestal (PL 1876/99), determinando que poderão ser mantidas as atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em áreas de preservação permanente (APPs) caso o desmatamento tenha ocorrido até 22 de julho de 2008.

A emenda, de autoria dos deputados Paulo Piau (PMDB-MG), Homero Pereira

(PR-MT), Valdir Colatto (PMDB-SC) e Darcísio Perondi (PMDB-RS), substitui as regras que previam a regulamentação por decreto federal dessas atividades.

A emenda também dá aos estados,

por meio do Programa de Regularização Ambiental (PRA), o poder de estabelecer outras atividades que possam justificar a regularização de áreas desmatadas.

No fim os grandes se apoderam dos pequenos par atirar vantagens, o governos perde

u no voto e nas táticas de manobra dentro da câmara por confiar na oposição, e o PMDB mostrou-se que não estar com o governo pelo bem do Brasil, mas sim pelo bem dos seus pares.


terça-feira, 24 de maio de 2011

Ex-ministros do meio ambiente pedem NÃO ao texto de Aldo Rebelo

Por Bruno Taitson

O público presente no plenário 8 da Câmara dos Deputados assistiu a um momento histórico nesta segunda-feira (23/05). Dez ex-ministros do Meio Ambiente, que foram titulares da pasta entre 1973 e 2010, manifestaram extrema preocupação diante da possibilidade de se aprovar o substitutivo apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que poderá ser votado na Câmara esta semana. “A aprovação seria um suicídio adiado em nome de ganhos de curto prazo. Não se pode votar de maneira açodada algo com implicações tão graves para o futuro do Brasil”, afirmou Rubens Ricúpero, ministro do Meio Ambiente no governo Itamar Franco no período 1993-1994.

Os ex-ministros foram unânimes ao salientar a nocividade do texto que tramita na Casa e em defender que a votação do projeto seja adiada, para dar à sociedade brasileira uma chance de discutir de forma ampla a questão. “O substitutivo de Aldo Rebelo é tão ruim que conseguiu reunir ministros do Meio Ambiente de épocas tão diferentes e de distintas correntes políticas para pedir que o texto não seja aprovado”, resumiu Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, superintendente de conservação do WWF-Brasil.

Para a secretária-geral do WWF-Brasil, Denise Hamú, a iniciativa dos ex-ministros demonstra a gravidade do impacto das mudanças propostas. "É mais um passo e uma demonstração de que a proposta de alteração do Código Florestal deve ser revista com cautela e com olhar no futuro, para que o Brasil possa se tornar uma verdadeira liderança ambiental. Da forma como está proposto, o texto é uma ameaça", afirmou.

A ex-ministra Marina Silva (governo Lula) destacou que não gostaria que fosse preciso pressionar a presidente Dilma Rousseff para vetar o projeto caso seja aprovado, e sim contribuir para que a chefe do Executivo aprove uma política florestal que ajude a proteger as florestas e dê condições adequadas para a produção agrícola.

“O desmatamento aumentou mais de 400% na Amazônia nas últimas semanas exatamente por causa da perspectiva de perdão das dívidas e de permissão de atividades incompatíveis com a conservação em áreas de preservação permanente geradas pelo substitutivo”, avaliou Marina Silva, em referência ao substancial aumento dos desmates em áreas de fronteira agrícola na Amazônia entre março e abril deste ano, anunciado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O ex-ministro José Carlos de Carvalho (governo FHC) criticou o texto defendido pelos ruralistas, destacando ser muito mais um substitutivo que versa sobre o uso da terra do que uma política para florestas, como deveria ser um Código Florestal. “É preciso ter em mente que estamos discutindo uma legislação inter-geracional. Não se trata apenas de uma política de governo, e sim de uma política de Estado”, avaliou.

Carlos Minc, ministro durante o governo Lula, expressou que o substitutivo contém tantas excepcionalidades que dificultam sua aplicação e que por isso a proteção de florestas acabou se transformando em exceção no texto. “A aprovação seria um enorme retrocesso que destruiria a autoridade moral do Brasil em questões ambientais pouco tempo antes da conferência Rio + 20”, avaliou Minc.

Outro ministro que se manifestou foi Sarney Filho (governo FHC), atualmente deputado federal (PV-MA), no sentido de condenar a anistia de desmatamentos ilegais feitos por grandes proprietários e a possibilidade de novos desmatamentos, aberta pelo substitutivo. “Esse novo código é perverso. Os ruralistas estão buscando atender às aspirações dos setores nocivos do agronegócio, prejudicando os interesses da sociedade brasileira”, destacou. Sarney Filho expôs a necessidade de a sociedade brasileira se envolver mais com o tema, pressionando deputados a rejeitarem as mudanças.

Paulo Nogueira Neto, titular da Secretaria Especial do Meio Ambiente entre 1973 e 1985 e presidente emérito do Conselho Diretor do WWF-Brasil, lembrou que a legislação deve levar em conta o grave problema do aquecimento global. “O conhecimento técnico e profissional existe e precisa ser posto em prática”, analisou o também professor titular aposentado de Ecologia da USP, hoje com 89 anos.

A fragilização de reserva legal e áreas de proteção permanente (APPs), a anistia aos desmatamentos ilegais cometidos até julho de 2008, a redução dos poderes do Conama e a suspensão das restrições de crédito para desmatadores, entre outros aspectos, são os principais pontos de críticas dos ex-ministros do Meio Ambiente ao substitutivo.

Eles anunciaram, para esta segunda, reuniões com os presidentes do Senado e da Câmara, José Sarney e Marco Maia, e nesta terça-feira (24/5), com a presidente Dilma Rousseff. Será entregue carta pedindo o adiamento da votação das mudanças no Código Florestal e a discussão de um texto com base na ciência, que contemple os interesses da sociedade e não atenda apenas às vontades dos grandes proprietários de terra, como ocorre no atual substitutivo apresentado por Aldo Rebelo.

Assinaram a carta os seguintes ex-ministros: Carlos Minc (2008-2010), Marina Silva (2003-2008), José Carlos Carvalho (2002-2003), José Sarney Filho (1999-2002), Gustavo Krause (1995-1999), Henrique Brandão Cavalcanti (1994-1995), Rubens Ricupero (1993-1994), Fernando Coutinho Jorge (1992-1993), José Goldemberg (1992) e Paulo Nogueira Neto (1973-1985). Gustavo Krause e José Goldemberg não puderam comparecer à reunião desta segunda-feira (23/5) na Câmara dos Deputados.

Fonte: http://www.wwf.org.br

Entenda os principais pontos em discussão a respeito do Código Florestal

Saiba melhor quais os motivos do impasse

Depois de tantos debates e divergências sobre o novo Código Florestal Brasileiro, muitas vezes o produtor ainda tem dúvidas do que diz o projeto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB) e quais os motivos do impasse. Entenda melhor alguns dos principais pontos em discussão.

Áreas de Preservação Permanente (APPs)
Um dos itens que mais preocupa o setor é a exigência de mata ciliar nas margens de rios. Pela lei atual, o proprietário deve preservar 30 metros de vegetação em leitos de até dez metros de largura. A proposta original de Rebelo, aprovada na comissão especial no ano passado, admitia 15m de mata ciliar em rios com até cinco metros de largura.

No texto divulgado na última semana, não existe mais esta faixa e as regras ficam diferentes. A exigência vai aumentando gradativamente, como por exemplo: para rios com até 10m de largura, devem ser preservados 30m de mata ciliar; para rios de dez a 50m, mata ciliar de 50m. Isto até chegar a obrigação de manter 500m preservados nos rios com mais de 600m de largura. Para APPs nas encostas, a lei atual não permite nenhum tipo de plantio. Já a proposta do novo Código Florestal prevê autorização para algumas atividades, mas o texto coloca a questão de uma maneira que os ruralistas não consideram clara. Fala em autorização para o cultivo já existente de culturas perenes lenhosa, o que poderia contemplar atividades como o café e a fruticultura. O impasse se firma neste ponto, pois a frente da agricultura quer que o projeto deixe claro o respeito a áreas consolidadas, para todas as atividades agropecuárias e florestais, querendo confundir e deixar que se desmate mais, a dúvida dos ruralista não procede, são apenas especulações e gerarão mais danos ao meio. Os ruralista querem nestes casos, a não obrigação de recompor as áreas. Já o governo e os ambientalistas querem permanecer da forma que estar.

Reserva Legal
Para Reserva Legal, atualmente, a lei exige 80% de área reservada de floresta na Amazônia, 35% de Cerrado e 20% nas demais regiões do país, como aqui na caatinga.

O projeto de reforma do Código Florestal mantém a mesma exigência. Porém, propõe que pequenas propriedades, com até quatro módulos fiscais, fiquem isentas de conservar reserva legal. E, em caso de propriedades maiores, haveria uma isenção até o limite de quatro módulos. O governo é contra este critério de isenção, pois provocaria mais desmatamento, mas cogita aceitar o beneficio apenas para agricultores familiares, por outro critério. Isso porque, dependendo da região, quatro módulos fiscais, segundo os críticos, beneficiariam também grandes propriedades.

A regularização pode ser feita recompondo a vegetação com espécies naturais e exóticas na propriedade ou até mesmo em outras áreas, desde que estejam no mesmo bioma. Uma maneira de compensar a reserva legal é doar uma área ao poder público. Existe também o chamado regime de servidão florestal, uma propriedade com sobra na área de reserva pode ceder para outra, isto não assegura a vida silvestre, pode-se devastar uma áreas de um imóvel por completo, e como os animais vão viver sem conexão entre as áreas de reserva onde as tive?


O Direito Adquirido reclamado pelos ruralista

A lei que regula o uso da terra no Brasil já foi modificada várias vezes. Por isso a proposta do novo Código prevê que quem desmatou áreas para a produção rural cumprindo a lei vigente na época, não é obrigado a se adaptar às regras atuais.

Um exemplo seria o proprietário que desmatou uma área na Amazônia antes do ano 2000, quando o índice de reserva legal na região era 50%. Se ele cumpriu o que previa a lei na época, ele não precisaria recompor área até o índice atual, de 80%. Sobre esse ponto ainda não há consenso e a questão vai ser decidida na votação. Esta situação simplesmente vem a legalizar os desmandos cometidos contra a natureza.

Regularização Ambiental
As punições para quem desrespeita o meio ambiente estão previstas na lei de crimes ambientais. A proposta do novo Código mantém isso, mas estabelece normas de regularização ambiental.

Pelo texto do deputado Aldo Rebelo a união e os Estados tem cinco anos para criar os programas de regularização ambiental. Já a proposta do governo divulgada na semana passada propõe um ano. Para chegar a um acordo a frente parlamentar tenta fechar em três anos. Enquanto esses programas não forem implantados, estão garantidas as atividades florestais e agropecuárias. Mas isso só vale para quem mudou a vegetação até o dia 22 de julho de 2008. Autuações e multas que ainda estão em fase de julgamento ficam suspensas. Sobre esse ponto ainda não há consenso. Os ambientalistas são contra o que chamam de anistia aos desmatadores e pior com o dinheiro público.

Fonte do Texto base e do infográfico: http://www.canalrural.com.br

CONTINUA A LUTA SOBRE O CÓDIGO FLORESTAL

CÓDIGO FLORESTAL CONTINUA EM PAUTA E SESSÃO SERÁ RETOMADA ÀS 15 HORAS

A sessão desta manhã foi encerrada sem votações, e uma

nova sessão extraordinária foi marcada para as 15 horas. O novo Código Florestal (PL 1876/99) continua na pauta de votações.

Os deputados deverão registrar novamente seus nomes para o inicio da votação. Mais de 330 deputados estiveram presentes pela manhã em plenário.
As negociações entre os líderes prosseguem nesta tarde. O presidente da Câmara, Marco Maia, já admite que a votação pode ser adiada, por falta de acordo.

ALDO REBELO: MUDANÇA PEDIDA PELO GOVERNO SÓ PODE SER FEITA NO SENADO

O relator da proposta de alteração no Código Florestal, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), reafirmou há pouco que a alteração defendida pelo governo em seu relatório só poderá ser feita no Senado, e não na Câmara, pelo fato de a fase de discussão da proposta já ter sido encerrada.

O governo quer evitar que pequenos produtores sejam obrigados a recompor as Áreas de Preservação Permanente (APPs) nas margens de rio – matas ciliares. Conforme a proposta do governo, nas propriedades rurais de até quatro módulos fiscais, a exigência de recompor a mata ciliar será de, no máximo, 20% da área da propriedade.

O governo concluiu que agricultores ribeirinhos com propriedades pequenas, de dois módulos rurais, por exemplo, seriam muito prejudicados se tivessem de abrir mão do plantio nas margens de rios.

Favorável à mudança, Aldo argumentou que, em muitas regiões do País, em razão da largura dos rios, muitas propriedades rurais se transformariam 100% em APP.


GOVERNO QUER MANTER CONTROLE DAS ATIVIDADES EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO

O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse hoje que o Executivo se compromete a votar apenas o texto acordado com o relator, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), sobre o novo Código Florestal (consolidado na emenda 186 ao PL 1876/99), e não a emenda 164, que serádestacada para votação em separado.

A emenda 186 prevê a regulamentação por decreto das atividades que poderão continuar em áreas de proteção permanente (APPs) já desmatadas, como quer o governo, dentro de requisitos de utilidade pública, interesse social e baixo impacto ambiental.

Já a emenda 164, de autoria dos deputados Paulo Piau (PMDB-MG), Homero Pereira (PR-MT), Valdir Colatto (PMDB-SC) e Darcísio Perondi (PMDB-RS), dá aos estados, por meio do Programa de Regularização Ambiental (PRA), o poder de estabelecer – além de atividades agrossilvipastoris (agrícolas, pecuárias e a cultura de árvores), de ecoturismo e turismo rural – outras que possam justificar a regularização de áreas desmatadas.

Vaccarezza destacou que o governo não participou da reunião de líderes da semana passada em que ficou definida a votação, para esta semana, tanto do relatório quanto da emenda.


Posição do governo

O deputado afirmou ainda que o governo não cederá em sua posição contrária à anistia geral

para quem desmatou irregularmente, à transferência da definição da política ambiental para os estados e à consolidação geral das áreas desmatadas, que, conforme o Executivo, deve ser definida por meio de decreto.

Na reunião de hoje com ministros no Palácio do Planalto, informou o líder, o governo concordou em reduzir as áreas de APPs em pequenas propriedades de até quatromódulos fiscais, como forma de facilitar o consenso. Nesse caso, o proprietário poderá preservar apenas 20% da propriedade como um todo.
Apesar de favorável à medida, Aldo argumenta não ser mais possível alterar o texto na Câmara porque a discussão já foi encerrada. Para ele, qualquer mudança agora deverá ocorrer no Senado.

Para Vaccarezza, no entanto, ainda é regimentalmente possível alterar a proposta. “Basta apresentar uma emenda aglutinativa global que o relator assuma”, explicou.


Vetos


O líder ressaltou também que o governo continua trabalhando para chegar a um texto equilibrado, “porque se for imposta uma legislação que não protege o meio ambiente, a presidente Dilma não hesitará em usar o seu poder constitucional de veto”.


Amanhã, às 10 horas, está prevista uma reunião, na Câmara, com os líderes da base aliada para tentar chegar a um acordo sobre as mudanças na legislação ambiental.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

BRASIL QUER US$ 34 MILHÕES PARA ELIMINAR GÁS DE EFEITO ESTUFA




EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA DEVE DIMINUIR PARA FREAR AQUECIMENTO GLOBAL

Após realizar a tarefa de zerar a produção e importação dos clorofluorcarbonos (CFCs), principais substâncias responsáveis pela redução da camada de ozônio, o Brasil quer implantar o Programa Brasileiro de Eliminação de HCFCs. O hidroclorofluorcarbono surgiu para substituir o CFC e tem poder destrutivo 50% menor, mas, ainda assim, produz gases de efeito estufa.
Para a implementação do programa, o Brasil por meio do Ministério do Meio Ambiente, vai pleitear em julho, o valor de US$ 34 milhões ao Comitê Executivo do Fundo Multilateral para Implementação do Protocolo de Montreal, na cidade canadense que dá origem ao tratado internacional, em vigor desde 1º de janeiro de 1989.
O objetivo é cumprir o cronograma de eliminação dos HCFCs, que tem como primeira fase o congelamento dos níveis de produção e importação em 2013, e depois a sua redução em 10% até 2015 e o banimento total em 2040", explica a coordenadora de Proteção da Camada de Ozônio, no ministério, Magna Luduvice.
O Brasil quer o repasse de US$ 20 milhões pelo Fundo Multilateral, não reembolsáveis, com a contrapartida de US$ 14 milhões da iniciativa privada brasileira. O montante será destinado ao pagamento de gastos com ações regulatórias, projetos de substituição de tecnologias na fabricação de espumas e também em projetos para o setor de serviços, especialmente os que se referem ao vazamento de tubulações em balcões de refrigeração de supermercados e em aparelhos de ar- condicionado.
Um fato importante que contribuiu para a redução primeiramente dos CFCs, lembrado por Magna Luduvice, foi a ação feita anos atrás que tinha para a trocar de geladeiras que tinham mais de dez anos de uso. "As geladeiras com mais de dez aos de uso contêm os CFCs no sistema de refrigeração, e se eles foram banidos pelos danos causados à camada de ozônio, depois a preocupação foi também em relação à emissão gases de efeito estufa liberados por vazamentos na tubulação destes aparelhos", ressaltou a coordenadora.
A formulação do Programa Brasileiro de Eliminação de HCFCs começou em março de 2009 e foi concluído em janeiro deste ano, depois de consultas públicas e com a participação do setor privado. Atualmente, o ministério detém alguns projetos em execução que incluem, diagnóstico da situação de aparelhos de refrigeração presentes em restaurantes, padarias, mercearias e supermercados e a capacitação de fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).


A TEORIA DA BANHEIRA


É preciso conter as elevações das emissões de CO²?
Sim, pois ele é lançado na atmosfera em um ritmo com rapidez duas vezes maior que o de sua remoção, por isto que a “banheira” vai continuar a encher.
Qual são as fontes emitentes?
Varias. Quatro quintos delas vêm da queima de combustíveis fósseis, o resto se origina no desmatamento e no uso errôneo do recursos naturais.
Como o CO² provoca o aquecimento global?
Ele disperso na atmosfera absorve parte da radiação térmica emitida pela superfície ensolarada da terra e a irradia de volta elevando as temperaturas na face do planeta.
Quando este aumento se torna catastrófico?
As plantas e o solo absorvem um terço a cada ano, e o oceano, um quarto. O resto permanece na atmosfera por muito tempo.
Até que ponto o planeta terra agüentarar?
Ninguém sabe. Segundo cientistas, precisaríamos reduzir o índice de CO2 para 350 partes por milhão (ppm) – ou 745 bilhões de toneladas de carbono – se quisermos evitar impactos climáticos. Mantidas as atuais tendências, o nível de 450 ppm será alcançado antes de meados do século.
Os níveis de CO² já foram tão elevados?
Nunca chegaram a tais níveis há pelo menos 800 mil anos, de acordo com as mais antigas bolhas de ar encontradas em núcleos de gelo. O que aconteceria se parássemos de emitir CO² na atmosfera?
Seriam necessários séculos para que as plantas e oceanos se impregnassem da maior parte do CO² emitido pelos seres humanos e outras centenas de milênios para que o restante fosse removido pela desintegração das rochas.
Por que o nível ainda ficaria alto por muito tempo?
As plantas e o solo absorvem rápido o CO², mas esse reservatório fica cheio. O acesso ao fundo do mar é lento; a água impregnada de CO2 submerge só em dois locais próximos aos pólos. Os sedimentos e as rochas carbonatadas são abundantes e mais lentas, elas se formam nos mares com base nos aumentos elementos desintegrados de rochas terrestres.


E LÁ EM COXIXOLA


Uma família em Coxixola de 3 pessoas, com media de 1 a 3 salários, gerariam cercada de 5 ton de CO²/ano, para retirar esta emissão da atmosfera, seria necessário o plantio de 90 árvores da caatinga e que estas fossem espécies pioneiras (de rápido crescimento, como a jurema) permanecendo cultivadas por no mínimo 14 anos. Estes cálculos ainda não são precisos, só após uma publicação de alunos da Universidade Federal de Patos - PB que vêm pesquisando o quanto cada espécie de árvores da caatinga paraibana retira de CO²/ano da atmosfera, é que seremos capazes de calcular com maior aproximação quantas árvores e o tempo de vidas destas seriam necessárias para eliminar os gases liberados por nossas ações durante o ano. Mas enquanto não temos o cálculo correto podemos ir pondo em prática esta aproximação acima.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ricardo em Sumé

Quem tava em Sumé?

Ricardo assinando projetos junto com Cooperar para vário municípios

Discursa e do lado dele Quintans e o Prefeito Fernando de Cordeiros atento

Ricardo ouvindo lideres da região

Vavá de Parari pegando suas raquetes para implantar sua sementeira de palma resistente e o Mestre Drº Chico da EMATER de Monteiro na escolhas das raquetes para seus agricultores familiares, demonstração de seriedade e compromisso com seus agricultores, parabéns a todos da EMATER que levaram seus agricultores para o evento.

O Secretário Jerffeson Roberto de São José dos Cordeiros auxiliando seus produtores familiares na escolha das melhores raquetes para implantar suas sementeiras. Considerado o melhor secretário de agricultura da região do Cariri por vários anos seguidos.

Denes Maia fazendo a festa na presença do Governador Ricardo, foi taxado de doido, mas não abre nem pra um trem... "doido é quem me chama de doido, abaixo o preconceito"