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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Governo quer ampliar área para cultivo de palma forrageira na PB

O Governo do Estado solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para que seja ampliada a área de zoneamento agrícola para o cultivo da palma forrageira na Paraíba, com a inclusão de mais 42 municípios. Atualmente são 119 que estão habilitados a acessar linha de crédito para essa cultura.

Na ação integrada da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e suas vinculadas, a meta é garantir a produção de ração para os rebanhos em períodos de estiagens prolongadas, como a que se verifica neste período, informou o secretário da Agricultura Familiar, Alexandre Eduardo. O novo zoneamento vai contribuir para a ampliação dessa atividade tão importante na produção de ração animal. Caberá a Emater Paraíba a orientação do plantio, o acompanhamento e outras atividades necessárias para o cultivo.

A sugestão para ampliação da área cultivada com palma forrageira é fruto de discussões técnicas entre profissionais de diferentes instituições que atuam no desenvolvimento rural da Paraíba. A palma tem condições de ser cultivada em quase todo o Estado, presente em quase todos os municípios paraibanos. Atualmente, o Cariri concentra 70% da produção da palma forrageira.

A preocupação do governo é com relação à proliferação da praga da cochonilha do carmim a partir do início da década 2000, estando hoje o cultivo reduzido de 190 mil para 87 mil hectares, aumentando a carência de aumentos para o rebanho, agravada ainda mais com a prolongada estiagem que se verifica em toda região.

Como está no período de plantio da palma, nos meses que antecedem ao inverno, o Governo determinou que fosse ampliada a distribuição de raquetes de variedade resistente à praga, pesquisada pela Emepa. Atualmente são quatro variedades de mudas em processo de reprodução.

Os pesquisadores da Emepa inovam com uma técnica de micropropagação de mudas. Com o método, a raquete de palma forrageira resistente a pragas e doenças se multiplica em 30 mudas. A meta é distribuir as mudas da palma em todo território paraibano para substituir as palmas que estão sendo dizimadas pela praga da cochonilha-do-carmim.

A palma forrageira é um alimento importante na atividade pecuária. A Emepa tem quatro cultivadores registrados no Ministério da Agricultura a partir de pesquisas.

O assessoramento para o plantio e manuseio das mudas e raquetes de palma aos produtores é feito pela Emater, que também faz a elaboração de projetos junto ao agente financeiro. No campo, as mudas precisam passar oito dias na sombra depois do corte e, em seguida, poderão ser plantadas e irrigadas. Se um produtor plantar em um canteiro de um metro por dez metros, com espaçamento de dez centímetros, ele terá 1.000 mudas para plantar a cada 35 dias.

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