Os agricultores familiares dos municípios que decretaram
situação de emergência por causa da seca poderão sacar, a partir desta
segunda-feira (14), nas agências do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), o
crédito emergencial.
Com juros de 1% ao ano para pequenos agricultores (até R$12 mil), e de
até 3,5% ao ano para os grandes (de R$12 mil a R$100 mil), os recursos
serão utilizados como capital de giro, investimento e custeio para todas
as despesas inerentes à agricultura e agropecuária, demandas urgentes e
comuns aos agricultores dos municípios que decretaram estado de
emergência. O agricultor conta ainda com um bônus de adimplência de 40%
sobre as parcelas de financiamento pagas em dia. A partir de segunda,
os beneficiários do Pronaf B, com renda familiar anual de até R$ 6 mil,
devem procurar o BNB ou EMATER-PB, onde terão auxílio para apresentação da
proposta.
De acordo com informações do BNB, os produtores inseridos nos demais
grupos do Pronaf, com faixa entre R$ 2,5 mil e R$ 12 mil, após seguirem
as mesmas recomendações, terão as propostas aprovadas em até 48 horas
pelo agente financeiro, com desembolso imediato. Em relação a valores
entre R$ 12 mil e R$ 100 mil, este prazo se estende, e o banco tem até
dez dias para liberação dos recursos. Todos os beneficiários terão até
oito anos para pagar e três anos de carência.
Essa medida visa dar mais agilidade ao
processo de preenchimento das planilhas simplificadas de solicitação do
crédito.
Os agricultores, cujo limite de saque pode alcançar R$ 12 mil, deverão
preencher proposta informando os investimentos que serão feitos a partir
da liberação do montante. Os financiamentos priorizam projetos de
combate aos efeitos da longa estiagem e de convivência com a seca, como
por exemplo, implantação de projetos de irrigação ou compra de ração. De
acordo com as normas estabelecidas, 35% do crédito emergencial serão
destinados ao custeio, e 65% servirão para investimentos.
O crédito emergencial tem o objetivo de ajudar os
agricultores a salvar seu rebanho, nesse primeiro momento, e depois,
estruturar a propriedade e reintroduzir novos animais, para que ele
possa ter vida normal de produção e renda.
Gostei destas linhas de financiamento, mas só que achei as taxas de juros altas demais o que leva os sofridos produtores a não terem condições de quitarem suas dívidas.
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