No ultimo final de semana já tivemos
uma grande transtorno com falta d’água, passando cerca de dois dias sem água,
primeiro foi a adutora do açude de Lagoa de Cima que se rompeu com as fortes chuvas
do final de semana, concertado imediatamente pela equipe da CAGEPA local, mas o
problema continuou, a água não chegava as torneira da população de Coxixola,
sendo por motivos de a força elétrica não estar chegando na Comunidade de Lagoa
de Cima, varias pessoas ligaram reclamando da ENERGISA, que posteriormente foi sanado
o problema na segunda pela manhã.
Agora já esta faltando água de
novo, desta vez foi à laje superior da caixa d’água da estação de tratamento da
unidade local da CAGEPA, que por volta das 15h00mm desabou, entupindo a
tubulação, imediatamente o chefe da unidade local, Pedro das Neves (Pedoca), fechou
os registros para não causar maiores danos à tubulação.
O chefe local já comunicou a
equipe de Campina Grande responsável pela operação de reparo, mas não sabe
dizer um prazo correto de quando o abastecimento voltará ao normal na cidade de
Coxixola, mas não demorará muito, esclareceu o funcionário Wagner, pois a
equipe chegando e retirando a laje que desabou de dentro da caixa d’água, o
fornecimento já poderá ser normalizado.
Com estes transtornos de hoje, nos
veio à lembrança os da década de 90, mais especificamente 93 e 98, quando o
açude de Lagoa de Cima veio a seca completamente, em 93 a população local foi
socorrida pelo poço construído na década de 60 pelo projeto SUDENE, que ainda
hoje da o nome ao poço (conhecido localmente com “o asudene”), e pelo carro pipa
que o então prefeito de São João do Cariri, Josete, enviava, era uma luta com
apenas um ou dois carros pipas para toda a população bebe, foram reabertas
varias cacimbas, as mais famosas foram as de Seu Dudu e de João Zeca no Riacho
dos Espinheiros, mais teve a de Eliodorio Dário, a de Dona Joana, nesta foi
feita um mutirão e escavado um poço amazonas, Zé Mago como sempre, um lutador
pela população de Coxixola ficou a frente de grupo de pessoas para colocar uma bomba
elétrica no poço no poço do “asudene”, que veio a sanar a falta d’água, pois o cata-vento
não dava vencimento a demanda da população.
Em 98 os mesmos transtornos
voltaram, só que dessa vez o prefeito da Cidade a época era Givaldo Limeira,
que perfurou vários poços nos arredores da cidade e construiu um pequeno lavatório
no “asudene” e em convenio com a Fundação Banco do Brasil foi montado um dessalinizador,
até o programa do Ratinho perfurou um poço aqui, as dificuldades apareceram
mais foram sanadas, como é comum a dureza (sal nas aguas subterrânea) as
mulheres ampliaram e aprofundaram a cacimba de Seu Dudu e montaram vários lavadores
de roupa, confeccionados com pedra e pau.
Hoje a administração publica
abandou os poços nos arredores da cidade e “o asudene” agoniza no desprezo, o
dessalinizador não funciona mais, alguns poços aos arredores da rua não tem uma
gota d’água. Pedimos que a administração local olhe nosso problema.
Na imagem,no primeiro plano a caixa d'água o asudene, nais a frete a casinha com o dessalinizador e ao fundo a caixa d'água da estação de tratamento da CAGEPA local, a qual a laje superior desabou.
Vista do Asudene.
A única torneira que esta funcionando no asudene.
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