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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

QUEM GOVERNA PARA O POVO, ESTE RECONHECE...

Com maior popularidade da história Dilma discutir crise da zona do euro com líderes da EU
A avaliação positiva da presidente Dilma Rousseff é maior do que a dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) nas terceiras pesquisas de popularidade CNI/Ibope das suas gestões. Enquanto 71% aprovaram Dilma Rousseff à frente do governo neste mês, 69% aprovaram a maneira de governar de Lula na terceira pesquisa do seu primeiro mandato. Em relação a FHC, 57% o aprovaram como presidente em setembro de 1995.

A avaliação do governo Dilma também supera a das gestões dos ex-presidentes. Enquanto o governo da presidente Dilma foi avaliado como ótimo ou bom por 51% dos entrevistados em setembro, em setembro do primeiro ano do governo Lula, o percentual foi de 43%. No mesmo período do primeiro ano de FHC, sua gestão recebeu aprovação de 40%.

O gerente-executivo de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, Renato da Fonseca, destacou que a presidente Dilma herdou a popularidade de Lula. Na última pesquisa de popularidade do seu governo, em dezembro de 2010, Lula atingiu 87% de aprovação pessoal.

A presidenta Dilma Rousseff estar em Bruxelas participando da 5ª Cúpula UE-Brasil, onde renui-se com líderes do bloco para discutir a grave crise enfrentada pelos países da zona do euro.

Dilma esta acompanhada de ministros - Exterior; Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Ciência e Tecnologia; Cultura e Comunicação -, além de uma delegação de cerca de 40 empresários e representantes de associações comerciais, liderada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).

Em encontros com os presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, a presidente deve manifestar preocupações com a crise da dívida na zona do euro.

‘A correlação entre as economias do Brasil e da União Europeia é evidente. A UE é o principal parceiro comercial do Brasil. Se a demanda cair na UE, o Brasil sai prejudicado. Por isso a opinião do Brasil (sobre como a UE lida com a crise) é importante. O Brasil já não é uma economia emergente', ressaltou um alto funcionário europeu.

O comércio entre o Brasil e a UE somou 35,4 bilhões de euros no primeiro semestre de 2011, quando o país importou produtos por 16,9 bilhões de euros do bloco europeu, principalmente bens manufaturados, e exportou 18,5 bilhões, principalmente matérias-primas.

A delegação brasileira também deverá questionar os europeus sobre a ideia de excluir o país de seu Sistema Geral de Preferências (SGP), que atualmente beneficia 12% das exportações do Brasil para a Europa com tarifas zero ou reduzidas.

A cúpula deverá concluir com a assinatura de três novos acordos de cooperação entre as duas partes nas áreas de transportes aéreos, cultura e desenvolvimento.

O principal resultado prático da reunião anual deve ser a assinatura de um acordo entre o Banco Europeu de Investimento (BEI) e o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) brasileiro para a criação de uma nova linha de crédito destinada a projetos de desenvolvimento regional no Brasil.

Dotado de 500 milhões de euros, o fundo deverá beneficiar, por exemplo, programas de 'desenvolvimento de energias renováveis como motor de crescimento para determinadas regiões brasileiras', segundo explicou o alto funcionário europeu.

As autoridades brasileiras e europeias assinarão, ainda, um acordo de liberalizarão do setor de transportes aéreos, concluído em março passado com o fim de aumentar os fluxos entre os dois lados do Atlântico, além de um acordo para intensificar os intercâmbios culturais.

A cúpula bilateral também tem como objetivo ampliar as 20 áreas de cooperação setorial previstas em sua associação estratégica para incluir a inovação industrial, prevenção de desastres, combate ao terrorismo e exploração espacial.

A agenda ainda inclui discussões sobre a próxima reunião do G-20, na França, sobre mudança climática, segurança energética, o processo de paz entre Israel e palestinos, a reconstrução da Líbia e o estado das negociações para um acordo de associação entre a União Europeia e o Mercosul.

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