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domingo, 6 de novembro de 2011

CAPITALISMO X SOCIALISMO



No século XV, o comércio já era a principal atividade econômica da Europa. Os comerciantes, ou a classe burguesa, já tinham acumulado grandes capitais realizando o comércio com a África e a Ásia, através do mar Mediterrâneo. O capital torna-se a principal fonte de riqueza, substituindo a terra, do período feudal. A forma que o capital podia ser acumulado ou obtido era por meio da ampliação cada vez maior do comércio e Por meio da exploração do ouro e da prata.
A expansão do comércio gerou a necessidade de se aumentar a produção, principalmente o artesanal. Os artesãos mais ricos começaram a comprar as oficinas dos artesãos mais pobres. Estes transformaram-se, então, em trabalhadores assalariados, e o número de empregados nas oficinas foi aumentando. Algo muito distante de hoje? Acho que não!
A fase de acumulação do capital por meio do lucro obtido com o comércio e, ainda, por meio da exploração do trabalho do homem, seja o assalariado ou o escravo, recebeu o nome de capitalismo comercial. Nesta fase do capitalismo, nos séculos XV e XVI, ocorreu a expansão marítimo-comercial. A expansão marítima européia fez ressurgir o colonialismo.
Até o século XVIII, o comércio era a principal atividade econômica da Europa, proporcionando grandes lucros à burguesia comercial. Nesta época começaram a surgir novas técnicas de produção de mercadorias. Como exemplo podemos citar a invenção da máquina a vapor, do tear mecânico e, conseqüentemente, dos lucros da burguesia. Surge, deste modo, um novo grupo econômico, muito mais forte que a burguesia comercial. Cabia a burguesia industrial a maior parte dos lucros, enquanto a grande maioria dos homens continuava pobre (Tem algo parecido com isto em Coxixola?). Uns continuaram trabalhando a terra arrendada, outros tornaram-se operários assalariados. Essa situação histórica é conhecida como Revolução Industrial.
O capitalismo industrial, firmando-se como novo modo de vida, fez com que o trabalho assalariado se tornasse generalizado. O homem passou, assim, a comprar o trabalho de outro homem por meio de salário. A Revolução Industrial tornou mais intensa a competição entre os países industriais, para obter matérias-primas, produzir e vender seus produtos no mundo, fazendo surgir um novo colonialismo no século XIX – o imperialismo. As potências industriais europeias invadiram e ocuparam grades áreas dos continentes africano e asiático. Fundaram colônias e exploraram as populações nativas, pagando baixos salários pelo seu trabalho. Além de fornecer matérias-primas para as indústrias europeias, as colônias eram também grandes mercados consumidores de produtos industriais. Os países americanos, apesar de independentes de suas metrópoles europeias – Portugal, Espanha e Inglaterra –, não escaparam dessa dominação colonial, principalmente da Inglaterra.
Os países latino-americanos, inclusive o Brasil, continuaram como simples vendedores de matérias-primas e alimentos para as indústrias europeias e como compradores dos produtos industriais europeus.
A Revolução Industrial levou a um aumento da produção, dos lucros e, também, da exploração do trabalho humano. O trabalhador foi submetido a longas jornadas de trabalho, 14 horas ou mais, recebendo baixos salários (hoje se divide um salario em prefeitura, para dois e três). Não eram somente adultos que se transformavam em operários: crianças de apenas seis anos empregavam-se nas fábricas, executando tarefas por um salário menor que o do adulto. Essa situação levou os trabalhadores a se revoltarem. Inicialmente eram revoltas isoladas, mas, depois, os operários se organizaram em sindicatos, para lutar por seus interesses. E os trabalhadores descobriram uma arma para lutar contra a exploração de sua força de trabalho – a greve.
A atual fase do capitalismo recebe o nome de capitalismo financeiro. A atividade bancária, ou seja, empréstimos de dinheiro a juros, predomina. Todas as outras atividades dependem dos empréstimos bancários. A moeda tornou-se a principal "mercadoria" do sistema.
A interferência do Estado nos negócios é pequena. Diante do que foi exposto, percebe-se que a sociedade capitalista divide-se em duas classes sociais: a que possui os meios de produção, denominada burguesia; a que possui apenas a sua força de trabalho, denominada proletariado. Socialismo. A preocupação com as injustiças sociais já existia desde a Antiguidade
Desde a Antigüidade algumas pessoas, preocupadas com a vida em sociedade, pensavam em modificar a organização social e assim melhorar as relações entre os homens. Na Idade Moderna também houve essa preocupação. Um inglês de nome Thomas More escreveu um livro chamado Utopia, onde mostrou como imaginava a sociedade de uma forma menos injusta.
Entretanto, com as grandes desigualdades sociais criadas pela Revolução Industrial, as idéias de reformar a sociedade ganharam mais força. Foi assim que surgiram pensadores como Saint-Simon, Charles Fourier, Pierre Proudhon, Karl Marx, Friedrich Engels e outros. Estes pensadores ficaram conhecidos como socialistas.
Dando um salto na historia, chegamos à década de 20 e a grande primeira crise do sistema capitalista, a quebra da bolsa americana em 29 que causa a grande depressão mundial, chegando ao Brasil, onde se queimou sacas de café.
Todos sabem do discorrer da historia, que colocou de lados opostos duas grandes potencias depois de guerras mundiais, EUA e Russia, colocando a prova os conceitos, como o ser humano se tornou após cinco grandes conquistas em humanidade, esta sempre buscou recursos, não sendo diferente agora. Todos nós também sabemos o que a mídia vez com que queria o socialismo.
Hoje no século XXI, após varias crises nos deparamos com a crise da “bolha imobiliária” norte americana, esta estourou por volta de novembro de 2008, no mesmo ano em agosta, tive o desprazer de lê um artigo de uma revistinha neoliberal, a veja, onde um economista criticava duramente o Governo, a época Lula, por controlar de mais o mercado financeiro e assim não permitia um maior crescimento, tomava como exemplo o crescimento da Argentina, o desfecho dessa parte da historia já lembramos, os EUA tem de socorrer bancos, dando dinheiro a quem brincou com este e o pior não era deles, mais tiveram de ser socorridos, a argentina entra em crise, o mundo se assombra com esta grande crise, já o Brasil sai desta com louvor e crescimento, já os economista ficaram calados e não vir a revistinha falar nada.
Hoje nos deparamos mais uma vez com o sistema capitalista mundial em “parafuso”, quebra aqui, os especuladores devorando os mercados internacionais, e mais uma vez têm de se juntar e ajudar elos do sistema para se manterem na dominação do mundo. Concidentemente no inicio deste ano a burguesia brasileira criticava o Brasil, pois o crescimento do mundo era um e a do Brasil era outra, menor, reclamavam da taxa de juros, era muito alta, hoje virmos que esta sendo esta que nos protegeu de mais uma crise do sistema capitalista, pois com os juros altos, nos proporcionou uma camada de “gordura” que podemos cortar e proporcionar melhor cenário para as misérias dos investidores internacionais, enquanto outros países tiveram de elevar suas taxas de juros, irônico não?
Só para nos lembramos da disputa entre o governo Dilma e a Oposição do PSDB e do DEMO no inicio do ano, escrevi algo sobre a discursão na época, era a questão do salário mínimo, a oposição queria que fosse maior que o proposto pela presidente, resumindo, o governo conseguiu vencer, o salario foi o possível para a época e a forma de reajuste, que muitas centrais sindicais defendiam, foi aprovado. Caros leitores, vejam os interesses dúbios da oposição burguesa brasileira, o salario para 2012 será maior que o defendido por eles no inicio do ano, e eles entraram na justiça para barrar esta forma de crescimento, não querem o salario suba todo ano, de forma que se mantenha o poder de compra dos assalariados.
Fica a pergunta, este políticos, que na maioria são de carreira, nunca trabalharam e agora passam os cargos para seus descendentes, o que este homens e mulheres que defendem um sistema falho e injusto querem?

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