A presidenta Dilma Rousseff falou, no programa Café com a
Presidenta na segunda-feira (15), sobre o Plano Safra da Agricultura Familiar
2013/2014, que terá R$ 21 bilhões para financiar custeio e investimento com
taxas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf),
que oferecem juros negativos, abaixo da inflação, que vão de 0,5% a 3,5% ao
ano.
E as medidas vão além da oferta do crédito, com ações para
dar segurança e proteção ao pequeno agricultor, garantindo a comercialização de
sua safra.
Nesta semana, em uma edição especial para o Nordeste, Dilma
ainda tratou do Plano Safra do Semiárido, lançado para melhorar a convivência
da população do Semiárido com a seca.
“Olha, Luciano, nós estamos oferecendo crédito barato, acesso
à tecnologia, assistência técnica para a Agricultura Familiar continuar a
crescer e a se modernizar. (…) A Agricultura Familiar é muito importante para
todo o nosso país. É importante para as famílias que moram no campo, é
importante para o desenvolvimento harmonioso de nossa sociedade, de nossa
economia, de nosso país. Com a Agricultura Familiar, nós ampliamos a produção
sustentável de alimentos para todos os brasileiros. São produtos de qualidade.
Por exemplo, Luciano, feijão, mandioca, leite, suínos, aves, vários alimentos
que estão na mesa do povo brasileiro todos os dias”, defendeu Dilma.
Para garantia da comercialização da safra dos pequenos
agricultores, serão investidos R$ 2,25 bilhões para compra de alimentos pelo
Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e pelo Programa Nacional de
Alimentação Escolar (Pnae). Segundo Dilma, além de gerar renda para agricultura
familiar, outra vantagem dessa medida é garantir produtos frescos e saudáveis
para a merenda escolar das crianças, em creches e escolas, e também para asilos
e restaurantes populares. O PAA ainda teve, nesta safra, os limites de venda
ampliados para cada agricultor e para as cooperativas.
“Nós ampliamos para R$ 5.500,00 o limite de venda de cada
agricultor familiar para o PAA. Antes, cada produtor podia vender até R$
4.500,00 por ano. Agora, é R$ 5.500,00. E isso é muito importante para o
pequeno agricultor familiar. Já no caso das cooperativas de agricultores
familiares, o limite subiu para R$ 6.500,00 por ano. Tem mais: as cooperativas
de agricultores com menor renda, aqueles que estão no Cadastro Único do
governo, vão poder vender até R$ 8 mil por agricultor para o governo federal. E
além do PAA e do PNAE, nós temos outro programa muito importante para proteger
a renda do agricultor familiar: é o Programa de Garantia de Preços para a
Agricultura Familiar, o chamado PGPAF”, detalhou.
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