Os deputados receberam, em audiência pública, técnicos dos
ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Social, da Integração
Nacional, além de representantes do Banco do Nordeste, da Contag e da
CNA, e secretários de Agricultura de Pernambuco e Alagoas.
Todos concordaram que a situação está bem melhor que em secas
passadas, e que os programas governamentais melhoraram a situação da
população no semiárido brasileiro. A principal crítica foi quanto à
demora em atender os pequenos produtores, que estão tendo perdas
significativas. Segundo dados do Ministério da Agricultura, 22% da
produção e 16% da área plantada foram perdidos como consequência direta
da seca.
Transposição do São Francisco
Para o deputado Reinhold Stephanes (PSD-PR), que foi ministro da Agricultura, é preciso ver por que programas estruturantes, como a transposição do rio São Francisco, não foram concluídos ainda. O ministério da Integração se comprometeu a enviar a situação das obras, que, segundo o representante do órgão, estão dentro dos cronogramas.
Para o deputado Reinhold Stephanes (PSD-PR), que foi ministro da Agricultura, é preciso ver por que programas estruturantes, como a transposição do rio São Francisco, não foram concluídos ainda. O ministério da Integração se comprometeu a enviar a situação das obras, que, segundo o representante do órgão, estão dentro dos cronogramas.
Já o deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) questionou a aplicação
dos recursos para o combate à seca, que não foram liberados este ano nem
mesmo após o início da estiagem. “A seca é uma calamidade orçamentária e
financeira, muito mais que uma calamidade natural”, disse.
Pior seca
Apesar de ser a pior seca dos últimos 40 anos, o diretor de Fomento à Produção do Ministério do Desenvolvimento Social, Marcos Dal Fabbro, ressaltou que graças ao programa Água Para Todos, as famílias estão melhor equipadas para resistir à falta de chuvas. Foram mais de 750 mil cisternas instaladas na área rural, e várias barragens e poços para a produção agrícola. “Prova disso é que não se fala mais na perda de vidas humanas”, disse.
Apesar de ser a pior seca dos últimos 40 anos, o diretor de Fomento à Produção do Ministério do Desenvolvimento Social, Marcos Dal Fabbro, ressaltou que graças ao programa Água Para Todos, as famílias estão melhor equipadas para resistir à falta de chuvas. Foram mais de 750 mil cisternas instaladas na área rural, e várias barragens e poços para a produção agrícola. “Prova disso é que não se fala mais na perda de vidas humanas”, disse.
Segundo Dal Fabbro, não há contingenciamento dos recursos do
programa, que teve seu orçamento quintuplicado para universalizar o
acesso à água no Nordeste até 2014. “A cisterna não resolve todos os
problemas, apenas as necessidades das famílias, mas o programa também
envolve soluções para a produção agrícola”, disse.
Para o secretário de Política Agrícola da Contag, Antoninho Rovaris, o
problema está na distribuição de ração a preço barato para consumo
animal, no atraso do apoio financeiro a pequenos agricultores que
perderam a safra e na rolagem das dívidas de agricultores que perderam
suas plantações.
Dívidas agrícolas
O superintendente do Banco do Nordeste, José Rubens Dutra Mota, disse que as dívidas estão sendo estudadas e que, pelo menos até dezembro, estão garantidas condições facilitadas para os produtores atingidos.
Já o coordenador de Estudos e Informações Agropecuárias do Ministério da Agricultura, Marcelo Guimarães, disse que a Conab tem distribuído 15 toneladas por semana de milho a preço subsidiado para alimentação dos rebanhos em áreas afetadas. “Se temos problemas na distribuição é porque as regiões onde ficam os armazéns são distantes de onde estão os produtores em alguns estados, por isso precisamos da ajuda dos governos locais”, disse.
O superintendente do Banco do Nordeste, José Rubens Dutra Mota, disse que as dívidas estão sendo estudadas e que, pelo menos até dezembro, estão garantidas condições facilitadas para os produtores atingidos.
Já o coordenador de Estudos e Informações Agropecuárias do Ministério da Agricultura, Marcelo Guimarães, disse que a Conab tem distribuído 15 toneladas por semana de milho a preço subsidiado para alimentação dos rebanhos em áreas afetadas. “Se temos problemas na distribuição é porque as regiões onde ficam os armazéns são distantes de onde estão os produtores em alguns estados, por isso precisamos da ajuda dos governos locais”, disse.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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