O QUE NÓS
QUEREMOS DE FATO É QUE AS IDEIAS VOLTEM A SER PERIGOSAS. (lido nos muros de Paris em 1968).

O
grande dilema de nossa sociedade atual é a perversa e voraz atualização das
tecnologias de hoje enquanto enfrentamos velhas mazelas, como a fome, isto é
uma das nossas maiores utopias.
Todavia
o desconhecido é o que nos move e nos faz viver, o que nos espera nos faz
pensar e às vezes agir, nesta sinuosa dicotomia de não saber e esperar, a
sociedade vive na esperança do encontrar.
Cria-se o dilema entre viver e o
sobreviver, social e ambiental.
Nesta
combinação socioambiental, o ser humano não viverá para sempre, o sol um dia
vai acabar, isto é fato, no entanto ainda não nos preocupa tanto como a de quem
vai ganhar uma eleição? Que rumos iremos tornar? E como a historia será escrita? Mas não deveríamos estar mais preocupados era
com o próximo?
Parte
de nossa sociedade não cabe nos moldes da atual conjuntura comunitária (exploração
de tudo que pode ser ou vir a ser uma commodity),
são os “zeros econômicos”, os excluídos, os que não produzem, para resolução de
tais dilemas, iniciaremos pelo mais palpável, terra e educação, estes “zeros”
têm de ser os sujeitos de sua própria evolução concreta e racional.
Por identificarmos
o problema na sociedade, a busca da solução não deve se tornar uma competição,
mas juntos encontramos o caminho certo a seguir. Sou contra a ideia do mais
forte sobreviver, devemos gerar conhecimento e o compartilhar, pois os maiores
progressos das sociedades por toda história da humanidade não resultaram de
competições, mas sim de solidariedade.
Com esta convicção
nossa sociedade certamente crescerá de forma que venha com equidade social,
igualdade de ideais, ambientalmente sustentável e, não fechando os olhos para a
realidade, economicamente justa.
Coxixola é
limpinha, bonitinha, com um portal lindo e admirado por habitanteS de outras cidades,
mas tudo isto nos ajuda a desenvolver? Se isto lhe gerar uma reflexão,
inquietação, “incomodação”..., pense como estar o nosso desenvolvimento ou como
deveria ser o caminho a ser trilhado por nossa comunidade em busca de
prosperidade e igualdade?
Nossa evolução
ajudou a todos os seus membros a progredir? Estas expressões, evoluir e
progredir, são siameses e ao mesmo tempo distintos, pois ao passo que alguns de
nossos filhos se formam em advocacia, por exemplo, outros jovens promissores no
esporte estão se tornando alcoólatras, promessas no setor de informática estar
fadado a ser pinhão no sul do país... Onde estar o crescimento? Não evoluimos,
pois o desenvolvimento de uma sociedade deve gerar lucros para todos, estamos
na verdade é “inchando” como um dia me foi falado. Isto é o que queremos para
Coxixola?
Cidadania, é a qualidade
ou estado de cidadão. Por isto o povo tem de participar dos governos, isto em
Coxixola foi perdido, porque nossa gente estar perdendo sua identidade ansiamos
por uma “cara” que represente a todos nós.
Tudo isto junta-se
a uma curta memoria e uma breve esperança, resultando, inevitavelmente, em uma
caótica imobilidade cultura, social, ambiental e até econômica dos cidadãos, da
comunidade e até mesmo do município.
O passado pode ser
um bom refugio, ele gera a experiência que leva a formação consciente do certo
e do errado, mas dele teremos apenas de aprender com os erros, continuando com
o que deu certo e segui sempre em frente.
Não devemos nos apegar
a nostalgia de tempos idos, devemos seguir em direção ao futuro que é o único lugar
para onde podemos ir, quando, unidos por uma causa justa, se juntas pessoas,
não com interesses próprios, mas interesses coletivos, este futuro terá
enfrentamentos mais leves e de curta duração, onde os lucros sociais serão mais
duradouros, igualitários e frutíferos.
Coxixola deverá ser
uma casa de todos e não pequenos campos de concentração, redutos de
prosperidade, não estamos acabados moral, ético e culturalmente, há uma luz
para onde devemos olhar mais uma vez e de onde perceberemos o nosso irmão que
mora vizinho, que encontramos na rua, que vemos no campo de futebol ou nos
forrós pé de serra, sendo que nesta nova percepção, este irmão não é uma
concorrente e sim um homem ou mulher com identidade, desejos e planos.
Quando nossa sociedade
chegar a este patamar não veremos míseros homens, o que enxergaremos serão cidadãos
dignos e com senso moral para responsabilidades humanísticas.
Da união de muitos
em prol de todos, Coxixola viverá nova fase de prosperidade e crescimento real.
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