A TEORIA DA MONTANHA DA VIDA EM 200 ANOS
A
subida desta montanha se da pelo lado sul, para que se possa apreciar ainda mais o
nascer e o por do sol, quanto mais elevemos mais lindos estes os tornam-se,
elevação esta que se apresenta muitas vezes através de terra erodidas e íngremes
o bastante para rastejamos, mas que há setores planos e até pequenos declives,
sólidos, até com sombra, estes últimos não são a rotina da subida e sim raros e
espaços pontos distribuído por toda a longa jornada.
Quanto
mais se sobe na montanha e percebe o seu próprio passo a passo para vencer cada
obstáculo imposto ao vivente desafiador, e em se ver o que já se subiu, as
nuanças ao seu redor, o quanto já elevou, se percebe o quanto ainda tem para se
escalar, de posse deste autoconhecimento podemos auxiliar a subida de outras
por toda a nossa vida, e juntamente com estes, aprenderemos mais e ficaremos
mais forte na escalada da vida, por mais íngreme que o seja ou que o venha a se
tornar.
Todas
as fase da vida humana na terra, nos faz ganhar altitude, palpável e
intelectual, você cria seu próprio etos, com sincretismo ou não, podemos ajudar
a outros na subida desta montanha que é a própria vida em evolução.
Iniciamos
a subida no primeiro dia de nossas existência consciente, e aos 30 anos fazemos
nossa primeira reflexão de vida, há uns que a realizam antes, outra muito
depois e até uns que nunca as vêem, aos 50 a segunda, aos 60 a terceira, aos 70
se tem altura o suficiente para ver a sua vida e a dos outros com sabedoria e
parcimônia, com a virtude em suportar as dores, incômodos, infortúnios, etc.,
sem queixas e com resignação, nesta ganha-se a fase sapiencial.
Em
contagem terrena é o inicio da fase terminal, mas a montanha tem 200 anos. Um
salmo fala que “comtemplando os dias
passados tenho os olhos voltados para a eternidade”, não podemos viver na
ditadura da razão, pois temos a razão sensível, a cordial, não podemos negar a
razão porque ela é fundamental, nos mostra, nos guia pela vida. Temos de passá-la
da cabeça ao coração, isto é mostrado pela razão sensível que nos faz ver a
realidade, que nos permite a percepção da dor do mundo, que não nos deixa
indiferente diante de milhões e milhões que passa fome e sede, somos movidos a
transformar esta triste e humilhante realidade humana.
A razão
constrói os princípios da ética que nos são aplicados, quem move estes, não é a
razão, é o coração, pois ai é onde está enraizado os valores, que não se vende,
não se alugam e o etos burguês não o alcança. Haverá sempre aqueles que
pensarão: cada sofrimento humano, em qualquer parte do mundo, cada lágrima
chorada em qualquer rosto, cada ferida aberta em qualquer carpo é como se fosse
uma ferida no meu próprio corpo, uma lágrima dos meus próprios olhos e um
sofrimento do meu próprio coração.
É obscuração
a causa dos oprimidos de todo o mundo, este por sua vez rompendo as amaras que
os prendem dentro da caverna, serão vossos aliados leais.
Somos
mamíferos racionais e não animais onde a razão não intervém, temos sentimentos,
temos amor, cuidado um do outro, esta condição humana foi encoberta a partir do
século XVI pelo domínio da razão instrumental analítica, colocando uma capa
cinza nesta condição dimensível, um tipo de lobotomia que nos impede de nos indignarmos,
solidarizamos, cooperamos, comprometemos com a espaçonave terra e seus
habitantes.
Um
paradigma, é que necessitamos de todas as razões, só que no uso destas teremos
de escolhermos umas e preterimos outras. Os humanos colocariam os analíticos instrumentais
mais responsáveis com a vida. Ou fazemos isto ou a condição humana na terra
esta seriamente comprometida, condições que já o sabemos, basta lembrar dos
dinossauros.
Hoje
a grande discursão é como salvar o sistema financeiro, a questão não é essa e
sim como vamos fazer uma economia que salve a terra e a humanidade sobre ela de
nossa própria fome voraz e às vezes sem logica. Nós criamos os meios de
comunicação, transporte e até saúde, agora teremos de evoluir mentalmente,
teremos de ter a evolução mais antiga aonde não chegamos em sua totalidade, que
é a mental, criar um modo que permita as mentes em sinapses passar a se
solidarizar, se encontrar dentro de uma casa em constante movimento e que é
finita. Para isto teremos de encontrar/criar uma nova consciência global, nesta
fase todos ganham, onde não haverá lucros de poucos em detrimentos do suor de
muitos, que a cooperação solidaria entre
os povos do mundo encontre formas de todas subirem até o topo da montanha de
forma harmoniosa.
Creio
na espiritualidade da vida e que teremos apenas uma única chance de subir, o
quanto mais alto subiremos, mais firme, forte nos tornará, além de mais sábios,
criando nosso próprio eu. Teremos de ter a sabedoria e consciência de
aproveitarmos a vida em sua plenitude com todas as oportunidades que
aparecerão, para que não cairemos em demasiados desvios na subida, por mais íngremes
que se apresentem.
Uma das
grandes fases aprendida será o convivência com varias fontes e interesses, que
são realçadas na politica. Quanto ao
povo brasileiro, este votou com quem se identificava-se, estávamos cansados de
votar na classe dominante, em se achar e se ver como tal, esta sociedade deu
uma virada que não terá mais retorno. Para este nova fase da sociedade
brasileira teremos de ter uma posição e convicções de ideias fixadas como uma marca
a ferro quente, sendo assim discutiremos com todas as outras fontes,
debateremos com os mais diversos interesses, e nos manteremos convictos do que
é certo e do errado, esta é a atitude de base e a partir desta postura, poderá se nortear dentro da
realidade que uns tentam nos cercar e as vezes nos inebria para não senti-la,
claro que toda posição poderá ser mudada, pois somos humano e como tal deveremos
aprender sempre.
Nós temos
nossos limites, fraquezas, o povo tem de comer para viver, este é o sentimento
mais arcaico que retorna o ser humano aos seus mais primitivos sentimentos, o
da sobrevivência, o que não podemos é nos submeter a determinadas situações
para alcançamos novos patamares na montanha de forma fácil e escura.
Experimentar
a subida da montanha da vida é percorrer repetidas vezes o mesmo trajeto, que
nunca será igual ao momento anterior que por ele passamos, nossa percepção como
escaladores da vida, navegantes da espaçonave terra, vai se alterando,
aprofundando-se, não tendo contradições e sim liberdade de experimentar,
realizar novas fases, novos rumos, novas formas de ver, de tocar, de sentir,
caso venhamos a cai em algum trecho de nossa subida, devemos párar e refletir
sobre o acumulo das experiências vividas, o que nos mostra novos cominhos e/ou
como superar onde fomos fracos, e prosseguir com a subida, isto é: estar vivo e
viver a vida, nos é posto por um ser único e maior, no meu caso, Deus.
Nos é posto a viver até 100 anos, ou as vezes um pouco mais, mas como é que fica o resto da subida, se a montanha, tem 200 anos? Mesmo nos nossos últimos dias de nossas vidas teremos pessoas em locais mais altos e outros mais baixos, físico e mentalmente, o que deveremos fazer? Não nos será dado outra oportunidade, para indianos e espiritas esta afirmação não é valida, mais mesmo assim, ficam as indagações sobre a vida e o ser humano na espaçonave terra que é finita.