
A expansão do comércio gerou a
necessidade de se aumentar a produção, principalmente o artesanal. Os artesãos
mais ricos começaram a comprar as oficinas dos artesãos mais pobres. Estes
transformaram-se, então, em trabalhadores assalariados, e o número de
empregados nas oficinas foi aumentando. Algo muito distante de hoje? Acho que
não!
A fase de
acumulação do capital por meio do lucro obtido com o comércio e, ainda, por
meio da exploração do trabalho do homem, seja o assalariado ou o escravo,
recebeu o nome de capitalismo comercial.
Nesta fase do capitalismo, nos séculos XV e XVI, ocorreu a expansão
marítimo-comercial. A expansão marítima européia fez ressurgir o colonialismo.
Até o século
XVIII, o comércio era a principal atividade econômica da Europa, proporcionando
grandes lucros à burguesia comercial. Nesta época começaram a surgir novas
técnicas de produção de mercadorias. Como exemplo podemos citar a invenção da
máquina a vapor, do tear mecânico e, conseqüentemente, dos lucros da burguesia.
Surge, deste modo, um novo grupo econômico, muito mais forte que a burguesia
comercial. Cabia a burguesia industrial
a maior parte dos lucros, enquanto a grande maioria dos homens continuava pobre
(Tem algo parecido com isto em Coxixola?). Uns continuaram trabalhando a terra
arrendada, outros tornaram-se operários assalariados. Essa situação histórica é
conhecida como Revolução Industrial.
O capitalismo
industrial, firmando-se como novo modo de vida, fez com que o trabalho
assalariado se tornasse generalizado. O homem passou, assim, a comprar o
trabalho de outro homem por meio de salário. A Revolução Industrial tornou mais
intensa a competição entre os países industriais, para obter matérias-primas,
produzir e vender seus produtos no mundo, fazendo surgir um novo colonialismo
no século XIX – o imperialismo.
As potências industriais europeias invadiram e ocuparam grades áreas dos
continentes africano e asiático. Fundaram colônias e exploraram as populações
nativas, pagando baixos salários pelo seu trabalho. Além de fornecer
matérias-primas para as indústrias europeias, as colônias eram também grandes
mercados consumidores de produtos industriais. Os países americanos, apesar de
independentes de suas metrópoles europeias – Portugal, Espanha e Inglaterra –,
não escaparam dessa dominação colonial, principalmente da Inglaterra.
Os países
latino-americanos, inclusive o Brasil, continuaram como simples vendedores de
matérias-primas e alimentos para as indústrias europeias e como compradores dos
produtos industriais europeus.
A Revolução
Industrial levou a um aumento da produção, dos lucros e, também, da exploração
do trabalho humano. O trabalhador foi submetido a longas jornadas de trabalho,
14 horas ou mais, recebendo baixos salários (hoje se divide um salario em
prefeitura, para dois e três). Não eram somente adultos que se transformavam em
operários: crianças de apenas seis anos empregavam-se nas fábricas, executando
tarefas por um salário menor que o do adulto. Essa situação levou os
trabalhadores a se revoltarem. Inicialmente eram revoltas isoladas, mas,
depois, os operários se organizaram em sindicatos, para lutar por seus
interesses. E os trabalhadores descobriram uma arma para lutar contra a
exploração de sua força de trabalho – a greve.
A atual fase do
capitalismo recebe o nome de capitalismo
financeiro. A atividade bancária, ou seja, empréstimos de dinheiro a
juros, predomina. Todas as outras atividades dependem dos empréstimos
bancários. A moeda tornou-se a principal "mercadoria" do sistema.
A interferência do Estado nos
negócios é pequena. Diante do que foi exposto, percebe-se que a sociedade
capitalista divide-se em duas classes sociais: a que possui os meios de
produção, denominada burguesia;
a que possui apenas a sua força de trabalho, denominada proletariado. Socialismo. A preocupação com as
injustiças sociais já existia desde a Antiguidade
Desde a
Antigüidade algumas pessoas, preocupadas com a vida em sociedade, pensavam em
modificar a organização social e assim melhorar as relações entre os homens. Na
Idade Moderna também houve essa preocupação. Um inglês de nome Thomas More
escreveu um livro chamado Utopia,
onde mostrou como imaginava a sociedade de uma forma menos injusta.
Entretanto, com
as grandes desigualdades sociais criadas pela Revolução Industrial, as idéias
de reformar a sociedade ganharam mais força. Foi assim que surgiram pensadores
como Saint-Simon, Charles Fourier, Pierre Proudhon, Karl Marx, Friedrich Engels
e outros. Estes pensadores ficaram conhecidos como socialistas.

Todos sabem do
discorrer da historia, que colocou de lados opostos duas grandes potencias
depois de guerras mundiais, EUA e Russia, colocando a prova os conceitos, como
o ser humano se tornou após cinco grandes conquistas em humanidade, esta sempre
buscou recursos, não sendo diferente agora. Todos nós também sabemos o que a
mídia vez com que queria o socialismo.
Hoje no século XXI,
após varias crises nos deparamos com a crise da “bolha imobiliária” norte
americana, esta estourou por volta de novembro de 2008, no mesmo ano em agosta,
tive o desprazer de lê um artigo de uma revistinha neoliberal, a veja, onde um
economista criticava duramente o Governo, a época Lula, por controlar de mais o
mercado financeiro e assim não permitia um maior crescimento, tomava como
exemplo o crescimento da Argentina, o desfecho dessa parte da historia já
lembramos, os EUA tem de socorrer bancos, dando dinheiro a quem brincou com
este e o pior não era deles, mais tiveram de ser socorridos, a argentina entra
em crise, o mundo se assombra com esta grande crise, já o Brasil sai desta com
louvor e crescimento, já os economista ficaram calados e não vir a revistinha
falar nada.
Hoje nos
deparamos mais uma vez com o sistema capitalista mundial em “parafuso”, quebra
aqui, os especuladores devorando os mercados internacionais, e mais uma vez têm
de se juntar e ajudar elos do sistema para se manterem na dominação do mundo.
Concidentemente no inicio deste ano a burguesia brasileira criticava o Brasil,
pois o crescimento do mundo era um e a do Brasil era outra, menor, reclamavam
da taxa de juros, era muito alta, hoje virmos que esta sendo esta que nos
protegeu de mais uma crise do sistema capitalista, pois com os juros altos, nos
proporcionou uma camada de “gordura” que podemos cortar e proporcionar melhor
cenário para as misérias dos investidores internacionais, enquanto outros
países tiveram de elevar suas taxas de juros, irônico não?
Só para nos
lembramos da disputa entre o governo Dilma e a Oposição do PSDB e do DEMO no
inicio do ano, escrevi algo sobre a discursão na época, era a questão do
salário mínimo, a oposição queria que fosse maior que o proposto pela
presidente, resumindo, o governo conseguiu vencer, o salario foi o possível
para a época e a forma de reajuste, que muitas centrais sindicais defendiam,
foi aprovado. Caros leitores, vejam os interesses dúbios da oposição burguesa
brasileira, o salario para 2012 será maior que o defendido por eles no inicio
do ano, e eles entraram na justiça para barrar esta forma de crescimento, não
querem o salario suba todo ano, de forma que se mantenha o poder de compra dos
assalariados.
Fica a
pergunta, este políticos, que na maioria são de carreira, nunca trabalharam e
agora passam os cargos para seus descendentes, o que este homens e mulheres que
defendem um sistema falho e injusto querem?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Este comentário será analisado e publicado, mas se vier causar dano ou calunia a outro ou não for conveniente com nossa política de comentários ele será esquecido. Pedimos que não falte com respeito as pessoas lembradas nesta matéria, nem com outras que poventura não estejam aqui inclusas, se utiliza da ética, moral e verdade. A responsabilidade deste comentário é totalmente sua.