RÁDIO COXIXOLA WEB

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

BRASIL SEM MISÉRIA

BRASIL SEM MISÉRIA: TÉCNICOS DE ATER COMEÇAM TRABALHO DE CAMPO NA SEGUNDA

Dez mil famílias de agricultores e agricultoras familiares de 47 municípios da Bahia e de Minas Gerais com renda mensal inferior a R$ 70,00 por pessoa começam a receber, a partir desta segunda-feira (26), visitas de técnicos de assistência técnica e extensão rural (ATER). A ação marca o início das ações no meio rural do Plano Brasil Sem Miséria, lançado em junho pelo Governo Federal para atender famílias em situação de extrema pobreza.


O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, destaca que o objetivo do Plano Brasil Sem Miséria no meio rural é promover a inclusão produtiva das famílias atendidas. “Elas contarão com assistência técnica diferenciada, distribuição gratuita de sementes, fomento, enfim, apoio para produzir para o consumo próprio e comercialização, o que vai gerar renda a qualidade de vida para quem mais precisa”, diz Florence.

 Os 136 técnicos que atuarão em municípios dos Territórios da Cidadania Serra Geral (MG), Velho Chico (BA) e Irecê (BA) estão vinculados ao Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA), à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), à Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e à Cooperativa de Trabalho do Estado da Bahia (Cooteba), que venceram a chamada pública lançada pelo MDA no dia 6 de junho.

 Os técnicos receberam capacitação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA entre 12 e 17 de setembro em cursos realizados nas cidades de Janaúba (MG), Bom Jesus da Lapa (BA) e Irecê (BA). O trabalho foi realizado em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Embrapa. “Estamos começando o atendimento com uma equipe jovem, mas experiente, com grande participação de mulheres, formação multidisciplinar e comprometida com o grande plano do Brasil que é superar a pobreza no meio rural por meio da inclusão produtiva”, afirma o secretário de Agricultura Familiar do MDA, Laudemir Müller.

 “Recebemos informações e orientações para trabalhar com agricultores familiares. Percebemos muita vontade na nossa turma de capacitação”, afirma a engenheira agrônoma Meire Telma Cardoso, uma das coordenadoras de atendimento dos técnicos em Bom Jesus da Lapa (BA). “Todo mundo está com vontade de atender quem precisa. Somos todos da região, conhecemos essa realidade”, reforça Evódio Carvalho, que coordenará as equipes que vão atuar em Irecê (BA).

 Trabalho continuado

 Os técnicos que vão a campo nesta segunda-feira prestarão atendimento às famílias de agricultores familiares durante 17 meses. Entre os critérios para seleção das famílias foram considerados a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), a renda por pessoa inferior a R$ 70,00 por pessoa e o acesso ao Bolsa Família, para operacionalizar a transferência de recursos.

 A primeira tarefa dos técnicos é elaborar um diagnóstico socioeconômico da Unidade de Produção Familiar (UPF), que permitirá elaborar o Projeto de Estruturação Produtiva e Social Familiar e Coletivo. Até o final de outubro também será realizada uma atividade coletiva, com grupos de 20 famílias, para apresentação do Plano Brasil Sem Miséria e orientações sobre acesso às políticas públicas e à documentação. Os agricultores familiares atendidos também receberão sementes produzidas ou certificadas pela Embrapa – dez quilos de sementes de milho, cinco de feijão e um kit de hortaliças.

 Estas ações são reforçadas pela rota de inclusão social, que abrange o mapeamento das carências das famílias - acesso a benefícios sociais, alfabetização, casa, água, luz e estrada – e o encaminhamento das demandas aos órgãos responsáveis na estrutura administrativa local.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

BOLSA VERDE



DEPUTADOS DEFENDEM COMPENSAÇÃO A PRODUTOR QUE PRESERVA MEIO AMBIENTE


Onofre Santo Agostini: é preciso compensar quem realmente preserva os recursos naturais.


A aprovação de mudanças no Código Florestal reacendeu, no Congresso, o debate sobre o pagamento por serviços ambientais aos produtores que preservam a natureza. Na Câmara, diferentes deputados argumentam que, em vez de se falar apenas em punição aos agricultores que desmatam áreas de preservação permanente (APPs), deveria se oferecer uma compensação aos que, por outro lado, mantêm vegetação nativa em suas propriedades.
Atualmente, tramitam na Casa pelo menos 13 projetos de lei com algum tipo de compensação ao produtor que preserva. Grande parte dos textos vai, inclusive, ao encontro da chamada Bolsa Verde, auxílio (R$ 300, a cada trimestre) recém-lançado pelo governo para os beneficiários rurais do Bolsa Família que preservarem o meio ambiente.
Outras propostas são mais abrangentes, como o Projeto de Lei 1274/11, do deputado Onofre Santo Agostini (DEM-SC), que cria o Programa Nacional de Compensação por Serviços Ambientais e um fundo específico para financiá-lo. Entre os recursos destinados ao fundo estão dotações orçamentárias, doações, convênios, empréstimos, metade da arrecadação da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental, além de parte dos recursos distribuídos como compensação pela exploração de petróleo. O PL atribui ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) a competência para definir os valores a serem pagos aos prestadores de serviços ambientais.
Agostini ressalta a importância de valorizar os produtores rurais que agem corretamente. "Em geral, queremos punir aqueles que não cumprem as leis e devastam a natureza. Mas nunca pensamos em compensar os que realmente preservam o ambiente”, comenta o autor.
O deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) tem a mesma opinião: “Se alguém promoveu um benefício à natureza, como manter uma reserva legal ou uma mata ciliar, ele deve receber por isso. É o princípio do preservador-recebedor."

Pequenos produtores
Paulo Teixeira defende que os pequenos produtores sejam priorizados.


A abrangência de um programa de pagamento por serviços ambientais, no entanto, é controversa. No PT, a orientação é que os pequenos produtores sejam priorizados na divisão de recursos para compensar quem preserva. Quem explica é o líder da bancada, deputado Paulo Teixeira (SP): “Interessa à sociedade que todos possam ter as condições de produzir e que o meio ambiente seja preservado. Nossa opinião é que o pequeno agricultor, o agricultor familiar tenha prioridade no pagamento por serviços ambientais. Os grandes já têm uma produção de grande escala, que lhes dá toda a condição da preservação, e sem gastar muito".
A maioria das propostas que tratam do pagamento por serviços ambientais (PL 792/07 e apensados) já foi aprovada pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, aguardando parecer das comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Já o PL 1274/11 ainda será analisado pelos mesmos quatro colegiados.
Se aprovados, os textos, que tramitam em caráter conclusivo, poderão seguir diretamente para o Senado.

Íntegra da proposta:
PL-792/2007
PL-1274/2011

Camara dos Deputados

PROJETO CRIA PROGRAMA PARA PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS


Agostini:o projeto é inspirado em programa já executado em Santa Catarina.


A Câmara analisa a criação do Programa Nacional de Compensação por Serviços Ambientais e de um fundo específico, previstos no Projeto de Lei 1274/11, do deputado Onofre Santo Agostini (DEM-SC).


A compensação por serviços ambientais é uma política de desenvolvimento sustentável que busca remunerar atividades de preservação, conservação ou recuperação de rios, matas, entre outros, realizados pelos povos das florestas. Estas atividades são, genericamente, classificadas como serviços ambientais. O objetivo é impedir a devastação, permitindo que o habitante daquele bioma possa receber uma remuneração, sem precisar devastar o meio ambiente para sobreviver.


Programas estaduais
O parlamentar explica que o projeto é inspirado em programa semelhante já executado pelo governo de Santa Catarina. O governo do Amazonas também possui programa de pagamento por serviços ambientais desde o governo do atual senador Eduardo Braga (PMDB-AM) iniciado em 2003. O autor do projeto faz a ressalva que não há consenso sobre a eficácia do pagamento por serviços ambientais, mas acredita que o projeto possa reacender o debate.
Pelo texto, além da transferência de recursos para a preservação, o programa prevê a prestação de assistência técnica aos projetos e também a identificação das áreas potenciais para a promoção dos serviços ambientais.


Só poderá participar do programa, de acordo com a proposta, quem tiver o projeto aprovado; e comprovar o uso regular do terreno e a formalização de contrato específico. O proprietário deverá comprovar a “essencialidade” de sua atividade dentro do bioma em que está inserido e a importância da sua função ecológica. O prestador de serviço deverá comprovar sua condição social. A violação de qualquer norma contratual implica o fim da compensação devida (recursos monetários, ou não, assistência técnica, pessoal, entre outras possibilidades).


Fundo
A proposta também cria um fundo específico para remunerar o programa. Entre os recursos destinados ao fundo estão dotações orçamentárias, doações, convênios, empréstimos, metade da arrecadação da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental, além de parte dos recursos distribuídos como compensação pela exploração de Petróleo, entre outros.
O texto atribui ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) os valores que serão pagos aos prestadores de serviços ambientais, sendo ouvidos os demais órgãos ambientais.


Atuação
O programa será dividido em três tipos de atuação: Unidades de Conservação; Formações Vegetais; e Água. O projeto veda que uma mesma área de prestação de serviços ambientais seja incluída em mais de um critério.


O subprograma “unidades de conservação” busca a conservação da biodiversidade ou recuperação de áreas protegidas pela legislação. Será voltado aos residentes dessas áreas, proprietários de reservas particulares ou moradores rurais de corredores ecológicos ou zonas de amortecimento.


Nas áreas classificadas como “formações vegetais”, o objetivo é recompor áreas degradadas com espécies nativas; preservar as paisagens naturais; conservar a biodiversidade necessária para fauna e flora; e proibir a conversão das florestas em zonas agropastoris. Esse subprograma tem como prioridade o atendimento a agricultores familiares, comunidades tradicionais, povos indígenas e assentados de reforma agrária.


Já o subprograma “água” busca minimizar a erosão do solo, proteger bacias ou sub-bacias que abasteçam as cidades; recompor cobertura vegetal das áreas de preservação permanente; entre outros. Serão cadastrados nesse tema projetos de compensação dos ocupantes de áreas situadas em bacias ou sub-bacias hidrográficas, preferencialmente áreas de recarga de aquíferos e mananciais de baixa disponibilidade e qualidade hídrica.


Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Íntegra da proposta:
PL-1274/2011


E o Código Florestal?

CIENTISTAS APRESENTAM RELATÓRIO COM CRÍTICAS AO NOVO CÓDIGO FLORESTAL

Audiência conjunta no Senado reuniu pesquisadores e as três comissões que analisam a matéria


A opinião de cientistas sobre mudanças no Código Florestal foi ouvida no Congresso Nacional durante audiência com as comissões de Meio Ambiente (CMA), de Ciência e Tecnologia (CCT) e Agricultura (CRA) do Senado. Representantes da Academia Brasileira de Ciências e da Sociedade Brasileira do Progresso para a Ciência apresentaram suas considerações para sete senadores que participaram da audiência pública. As críticas da ciência foram organizadas em um relatório único e a tendência é que algumas sugestões sejam aceitas.


Os cientistas da SBPC apresentaram, pela primeira vez, um documento com críticas a 10 pontos do texto atual, em debate no Senado. As mudanças, segundo eles, podem trazer consequências negativas para o meio ambiente. Segundo o membro da SBPC, Ricardo Rodrigues, um dos aspectos fundamentais está relacionado com as áreas de preservação permanente.
– Existe um grande número de estudos, mostrando que a reestruturação dessas áreas é fundamental para que ela volte a cumprir os serviços do ecossistema da mata ciliar – apontou Rodrigues.


Os cientistas acreditam que as contribuições da ciência estão mais próximas de serem levadas em consideração.


– O Senado está muito mais atento às questões ambientais e eu não tenho dúvida que várias dessas sugestões vão ser atentadas nessa votação – afirmou o membro da SBPC.


Para o representante da Associação Brasileira de Ciências, Elíbio Rech, é fundamental que exista um pacto de desenvolvimento para o país.


– Esse pacto vai envolver um consenso entre o uso racional e sustentável da biodiversidade e a produção – disse Rech.


O relator do projeto na Comissão de Meio Ambiente, senador Jorge Vianna, afirmou que algumas das sugestões devem ser incorporadas ao texto. Vianna manteve ainda a promessa da realização de um relatório conjunto sobre o tema.


– Eu e o senador Luiz Henrique estamos trabalhando em conjunto e acredito que seja possível encontrarmos soluções aos desafios que a matéria do Código Florestal nos traz – afirmou Vianna.
A expectativa é que o projeto seja votado na Comissão de Ciência e Tecnologia até o dia 20 de outubro.


Fonte: Canal Rural
AUMENTO DA CARGA HORÁRIA TERÁ IMPACTO POSITIVO NA APRENDIZAGEM, DIZ HADDAD


O aumento do número de dias letivos, de 200 para 220 dias por ano, ou a ampliação da jornada diária para cinco horas são alternativas em estudo para melhorar a qualidade da educação básica. A informação foi dada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta-feira, 21.

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) – nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – prevê para as escolas brasileiras carga horária mínima anual de 800 horas, distribuídas em no mínimo 200 dias de efetivo trabalho escolar. De acordo com o ministro, há evidências de que essa carga horária é baixa.

“Quatro horas por 200 dias é um caminho que nenhum país está trilhando”, observou Haddad. “Estamos conversando com secretários de educação, tanto municipais quanto estaduais, para verificar se nós podemos ampliar essa jornada.”

A proposta de ampliação da jornada se sustenta em estudos que apontam que o aumento da exposição dos alunos ao professor produz impactos na aprendizagem. Além das alternativas de aumento de dias letivos e de ampliação da jornada diária, pensa-se também numa possível combinação das duas propostas.

De acordo com o ministro, estudos estão sendo feitos para descobrir qual opção é menos onerosa para os cofres públicos, mas sem perder de vista o efeito sobre a qualidade da educação. “Não adianta adotar uma medida que é menos custosa, mas sem impacto na aprendizagem. Nós queremos efetividade para a melhoria da qualidade da educação”, disse o ministro.

Um desses estudos está sendo coordenado pelo secretário de ações estratégicas da Presidência da República, Ricardo Paes de Barros. Segundo ele, o aumento do tempo de permanência dos alunos na escola produz impactos positivos na aprendizagem. Uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) é a oferta de educação integral em 50% das escolas públicas de educação básica até 2020.

Conheça o estudo coordenado por Ricardo Paes de Barros

Fonte: www.mec.gov.br
DIREITO À ÁGUA É DIREITO À SEGURANÇA ALIMENTAR, À RENDA E À SAÚDE”, DIZ TEREZA CAMPELLO



Dep Luiz Couto em Visitas a Obras Hídricas na PB


Declaração da titular do MDS foi feita ao receber prêmio internacional concedido ao Governo Federal pelo Programa de Cisternas, que já construiu 400 mil tanques de captação de água da chuva para as populações pobres do Semiárido

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, recebeu em Porto Alegre, nesta segunda-feira (26), o Prêmio Água e Saneamento, pelos resultados do Programa Cisternas, que construiu mais de 400 mil unidades para o consumo de água das famílias do Semiárido. O prêmio é patrocinado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela entidade Fomento Econômico Mexicano (Femsa).


Em sua terceira edição, o Prêmio Água e Saneamento reconhece pela primeira vez iniciativas brasileiras, como o Programa de Cisternas, do Governo Federal, e a despoluição do Rio Tietê pelo governo estadual de São Paulo.


“O direito à água é um direito à segurança alimentar, à renda e à saúde”, disse a ministra Tereza Campello, em seu discurso de agradecimento. Ela lembrou que a maior celebração na festa de entrega do prêmio se devia à inclusão, feita ainda no governo do presidente Lula, da questão da fome na agenda nacional – “e, por consequência, a inclusão da população mais pobre e vulnerável no centro das políticas públicas”.


Segundo a ministra, o governo da presidenta Dilma avançou nessa preocupação, com o lançamento do programa Água para Todos, no contexto do Plano Brasil Sem Miséria. Com isso, após a conquista de 400 mil cisternas construídas em oito anos, a proposta é agregar mais 750 mil, não só para prover água de beber, mas igualmente para a produção de alimentos, a comercialização de produtos e a melhoria na vida dos pequenos agricultores familiares.


“As cisternas se destacam na agenda ambiental e sustentável. A construção delas ganha importância quando se pensa na adaptação às mudanças climáticas, especialmente para as populações pobres, já que se trata de equipamento barato, tecnologia social e que contribui para o acesso à água e à saúde”, afirmou Tereza Campello.


Resultado dos esforços do Governo Federal em parceria com estados, municípios e a sociedade civil, o Programa de Cisternas, de acordo com a ministra do MDS, não deverá se restringir ao Semiárido. “De cada três nordestinos que moram no campo, um se encontra em extrema pobreza”, informou Tereza Campello. Se o programa inicialmente se concentra na região, o objetivo do governo, com o Plano Brasil Sem Miséria, é expandir e aprimorar a ação para todas as regiões rurais do País que precisam de água.Também falando em nome do MDS, o diretor da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan), Marcos Dal Fabbro, contou a história do programa, mencionando seu surgimento no bojo da estratégia Fome Zero. Ele reiterou que a cisterna é uma tecnologia social barata e importante para a segurança alimentar e para a saúde, pela característica de ser sustentável e pelo impacto junto à população pobre.Além de receber uma escultura que simboliza o prêmio, o MDS terá direito ao financiamento de bolsas de capacitação profissional, que incluirão custos de viagem, diárias e participação em cursos de especialização. As bolsas incentivam a qualificar da gestão no setor, e os ganhadores de cada categoria indicarão as pessoas a serem agraciadas.



sábado, 24 de setembro de 2011

Garantia-Safra

Comitê debate mudanças na lei do Garantia-Safra
O Comitê Gestor do Garantia-Safra realizou nesta sexta-feira (23), reunião extraordinária para dar encaminhamento às propostas de ajustes da lei que instituiu o Fundo Garantia-Safra, a Lei n° 10420, de 10 abril de 2002.
As propostas foram elaboradas pelo Grupo de Trabalho nomeado pelo Comitê Gestor com o objetivo de aprimorar o funcionamento do Garantia-Safra no país. Entre elas, estão: prazo para elevação da contribuição do agricultor, do município, do estado e da União para o Fundo Garantia-Safra, para adequar as contribuições à perda média verificada ao longo dos nove anos de funcionamento do programa e a restrição do pagamento para agricultores que desrespeitem a legislação ambiental. Outra proposta do Grupo de Trabalho é estimular os estados e municípios que contribuem para a melhoria das condições de convivência dos agricultores familiares com o bioma de sua região.
A partir de agora, os possíveis ajustes na lei serão discutidos pelas coordenações estaduais dos dez estados que compõem o Garantia-Safra, que levarão suas contribuições para a próxima reunião ordinária do Comitê, em novembro. O documento final produzido pelo comitê será submetido aos ministérios que deliberam as questões do Garantia-Safra.
A reunião extraordinária contou com os coordenadores estaduais do Garantia-Safra, representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), de suas secretarias da Agricultura Familiar (SAF) e da Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT), ministérios da Fazenda, do Planejamento, da Integração Nacional, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Casa Civil, da Confederação Nacional dos Municípios, organização não-governamental ASA, Embrapa, Contag, Fetraf, Serviço Geológico do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Ação
O Garantia-Safra é uma ação do Pronaf que cobre perdas da safra provocadas por escassez ou excesso de chuvas na área de abrangência da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Atende agricultores familiares dos municípios localizados na região Nordeste, no norte do Espírito Santo, no norte de Minas Gerais, no Vale do Jequitinhonha e no Vale do Mucuri, com renda até 1,5 salário mínimo, que cultivam arroz, feijão, algodão, mandioca e/ou milho, em áreas de 0,6 a 10 hectares. A concepção do programa conta com um mecanismo permanente e institucionalizado de seguro e prevê a busca pela melhoria das condições de convivência dos agricultores com o Semiárido brasileiro.
O Fundo Garantia-Safra (para seguro de um agricultor) é composto por recursos dos agricultores familiares e dos três entes federativos (União, Estados e Municípios). O valor da contribuição ao Fundo pode variar de um ano para outro, pois depende do valor do beneficio disponibilizado a cada ano agrícola.
Para participar do Garantia-Safra é preciso que, tanto agricultores, quanto prefeituras e governos estaduais, se inscrevam no programa. Para os estados é necessária a assinatura de um Termo de Adesão junto à União. Quanto aos municípios, é feita uma assinatura do Termo de Adesão junto aos governos estaduais. Além disso, é preciso estar em dia com o Fundo Garantia-Safra. Já o agricultor precisa procurar as empresas estaduais de Ater ou os sindicatos de trabalhadores rurais do município, obter orientações e fazer sua inscrição via Declaração de Aptidão ao Pronaf, que é gratuita. O município para participar paga 3% do valor do benefício (R$ 680,00), R$ 20,40 por cada agricultor, o Estado paga 6% do valor do benefício, R$ 40,80, e a União arca com o restante, no mínimo 20%, R$ 136,00.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

21 DE SETEMBRO

As árvores merecem respeito de todo o mundo

No dia 21 de setembro comemora-se o dia da árvore. Essa data foi escolhida em razão da chegada da primavera. Mas antes da escolha dessa data, acontecia no país, na última semana de março, a festa Anual das Árvores, instituída pelo presidente Castelo Branco, em 1965.

Mais adiante, a árvore ganhou um dia especial em virtude de sua importância para a vida humana e também com a chegada da primavera, onde ganham nova vida e abrem lindas flores que dão origem a novas árvores.

Com a chegada da primavera podemos ver as cidades mais alegres, pois essas se enchem de flores de todas as cores.

Muitos pensam que a árvore que simboliza o Brasil é o pau-brasil, em razão do nome, mas esse título cabe ao ipê-amarelo, uma das cores que representam o nosso país. O pau-brasil encontra-se em extinção, pois foi muito contrabandeado por ser uma madeira de cor avermelhada e de aparência nobre. Além dessa, o jacarandá, o mogno e o pinheiro também se encontram nas mesmas condições de extinção.

As árvores são plantas que possuem um caule lenhoso e são constituídas por raiz, caule, folha, flor, fruto e sementes. São elas que nos fornecem o ar que respiramos, além das frutas e outros tipos de alimentos; a madeira para construção de móveis, casas, objetos decorativos, cercas; também fornecem remédios; e a celulose, matéria-prima para a fabricação de papel.

Em face das necessidades dos homens em construir novas moradias e melhorar suas condições de vida, as árvores acabaram sendo alvo de destruição, pois grandes áreas foram desmatadas para a construção das cidades.

O contrabando de madeiras também fez com que grandes áreas fossem destruídas, principalmente na floresta amazônica, onde o acesso a outros países é mais fácil e próximo. Os prejuízos seriam menores se fossem plantadas novas árvores nos lugares das devastações, mas o tempo que levam para crescer é muito grande.

O homem precisa ter consciência de que as plantas também são seres vivos e que levam tempo para se desenvolverem. Uma árvore leva longos anos para ficar bem desenvolvida e algumas são tão velhas que são tombadas como patrimônio histórico, devendo ser preservadas.

Texto acima de Jussara de Barros. Graduada em Pedagogia.

No Brasil, carregamos fortes laços com a cultura indígena que deu origem a este país; um deles é o amor e respeito pelas árvores como representantes maiores da imensa riqueza natural que possuímos. Os índios também utilizavam este período para iniciar a época de plantio, organizando-se pelo calendário lunar. Neste dia inicia-se a estação onde a natureza parece recuperar toda a vida que estava adormecida pelos dias frios de inverno, mesmo aqui no nordeste, é o inicio da florada das caibairas, dos mulungus, dos paus d’arco, do algodão bravo, entre outros que deixam a nossa caatinga mais bonita e quebra o latendo de seu cinza.

Que cada um de nos caririzeiros tenhamos a força de vontade e que neste dia plantemos uma única árvore e que esse hábito se torne rotina nas nossas vidas, assim mudaremos a cara de algumas cidades do cariri, com formas. Que esta pequena atitude lhe mostra o que tem de ser feito para que você mude sua cidade para melhor, pra frente, para todos, e que este “melhor” possa ser para você, para seu filho, neto, para a pessoa amada, mais tenha consigo o desejo de sempre evoluir, e evoluir é mudar, e queremos mudar sempre para melhorar.

7 BILHÕES DE ÁRVORES

Desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente, a Campanha "Plante 7 Bilhões de Árvores" é um projeto mundial com o objetivo de encorajar o plantio de árvores nativas e de árvores que são apropriadas ao meio ambiente local, com o apoio de cidadãos e governantes.

O Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente existe desde 1972 como agência da ONU que catalisa as ações brasileiras e internacionais que visam a proteção do meio ambiente por meio do desenvolvimento sustentável.

Para mais informações acesse o site oficial da Campanha de 7 Bilhões de Árvores.

DEPOIS DE BRINCAR, SORRIR, AGORA MAIS UMA BOA NOTÍCIA.

MAIS 1,2 MILHÃO DE CRIANÇAS TERÃO BOLSA FAMÍLIA

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, informou nesta terça (19) que o Programa Bolsa Família registrou uma expansão de 180 mil famílias entre junho e setembro.

Segundo ela, a expectativa é positiva em relação ao cumprimento da meta de inclusão de 320 mil famílias até o final do ano e de 800 mil famílias até dezembro de 2013.

De acordo com o balanço da pasta, mais 1,2 milhão de crianças serão beneficiadas pelo programa este mês. Isso porque, a partir de setembro, cada família cadastrada passa a receber até cinco benefícios variáveis referentes a menores de 15 anos, cada um no valor de R$ 32. Antes, o limite era três crianças cadastradas.

Ao todo, 22,6 milhões de benefícios serão pagos apenas para essa faixa etária. Dados do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, dos 16,2 milhões de brasileiros em situação de extrema pobreza, 40% têm até 14 anos.

"A maior parte da população extremamente pobre é formada por crianças e isso terá um impacto muito grande na extrema pobreza. É um benefício fácil, barato e que tem um impacto grande na população extremamente pobre", destacou a ministra.

Além dos cinco benefícios pagos às crianças, cada família pode receber até dois por adolescentes com 16 e 17 anos. Com isso, o valor máximo pago por família passou de R$ 242 para R$ 306.

Já o benefício médio calculado pela pasta para cada família passou de R$ 96 em abril deste ano para R$119 em setembro - um aumento de 24,4%.

Fonte: Agência Brasil

TESTE PARA A MENTE. CUIDADO!!!!!

Essas coisinhas que vem pelos e-mails, as quais mal damos a atenção, mas que as vezes, as vezes, são um tento que criativas, vejam esta...


Desafio para o Cérebro!
De aorcdo com uma peqsiusa
de uma uinrvesriddae ignlsea,
não ipomtra em qaul odrem as
Lteras de uma plravaa etãso,
a úncia csioa iprotmatne é que
a piremria e útmlia Lteras etejasm
no lgaur crteo. O rseto pdoe ser
uma bçguana ttaol, que vcoê
anida pdoe ler sem pobrlmea.
Itso é poqrue nós não lmeos
cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa
cmoo um tdoo.
Sohw de bloa.


Consegui ler? Certo que tem secretário de Educação de uma cidade ali que conheço que não conseguiria lê, mas fzaer o q!!!!!

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

V8C5 N80 É O S3CR3TÁR10 DA C1D2D3Z1NH2.

Consegues encontrar 2 letras B abaixo? Não desistas senão o teu desejo não se realizará...

RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRBRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRBRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

Uma vez que encontrares os B
Encontra o 1

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIII1IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

Uma vez o 1 encontrado.
Encontra o 6

9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999699999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999

Uma vez o 6 encontrado ......
Encontra o N (É díficil!)

MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMNMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM

Uma vez o N encontrado...

Encontra o Q..

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOQOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO