RÁDIO COXIXOLA WEB

quarta-feira, 20 de julho de 2011

BOLSA FAMÍLIA TRANSFERE R$ 1,4 BILHÃO AOS BENEFICIÁRIOS EM TODO O PAÍS

“PARA OS RICOS TERMOS ISSO É IGUAL A UM COICE DE JUMENTA PARIDA, MAS NÃO PASSA DE SOCIALISMO PURO E LEGÍTIMO. É ASSIM QUE SE TEM QUE GOVERNAR APOIANDO A GRANDE PRODUÇÃO, ALAVANCANDO PEQUENOS PRODUTORES E SOCORRENDO QUE AINDA TEM FOME.” Genilson.

Pagamento de julho já começou e vai até 29 deste mês. Cerca de 50 milhões de pessoas, quase 13 milhões de famílias, recebem o benefício de transferência de renda do Governo Federal

Um montante superior a R$ 1,4 bilhão estará à disposição de cerca de 50 milhões de brasileiros pobres de todos os municípios até 29 de julho. O valor se refere ao pagamento deste mês do Programa Bolsa Família, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Metade desses recursos se destina à Região Nordeste e representa importante contribuição para a redução da pobreza.

O efeito do programa na economia do País é apontado por diversos especialistas. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), por exemplo, mostra que, para cada R$ 1 investido pelo Governo Federal no Bolsa Família, o Produto Interno Bruto (PIB) aumenta em R$ 1,44. A quase totalidade do dinheiro transferido é aplicado no consumo. Essa destinação movimenta a economia local, especialmente em localidades distantes dos centros urbanos.

Esses resultados confirmam que o programa, que tem por objetivo combater a fome e a pobreza, ajuda também a reduzir a desigualdade. Do total de 12,9 milhões de famílias atendidas, 1,6 milhão está na Bahia (veja informação por estado e região abaixo). Estados como São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Ceará têm mais de um milhão de famílias beneficiadas.


A complementação de renda, com o pagamento do benefício, se alia ao cumprimento de condições nas áreas de educação e saúde. Frequência escolar abaixo dos índices exigidos, falta de acompanhamento de pré-natal e criança sem vacinar podem levar ao bloqueio e ao cancelamento do benefício. A atualização cadastral permanente, ou pelo menos a cada dois anos, é outro compromisso da população atendida. Tanto os gestores do Bolsa Família nos municípios quanto os beneficiários devem ficar atentos a esses três itens para evitar o cancelamento do programa.

Toda família com renda mensal por integrante de até R$ 140 tem direito ao Bolsa Família. Quem ainda não recebe o benefício, que varia de R$ 32 a R$ 242, e se enquadra no critério deve solicitar à prefeitura de sua cidade a inscrição no Cadastro Único.


Roseli Garcia

Ascom/MDS
(61) 3433-1106

Fonte: www.mds.gov.br/saladeimprensa


quinta-feira, 14 de julho de 2011

COXIXOLA HOJE

Festejos juninos em Coxixola – PB, enchendo os bolsos, é dinheiro que não acaba mais. E ta indo para o bolso de quem? E o povo? Só olhando, só olhando, só olhando... E a Festa Rolando.... Mais olha o porquê:

DAF - DISTRIBUIÇÃO DE ARRECADAÇÃO FEDERAL (R$)

COXIXOLA - PB

JANEIRO/2011 - TOTAL DOS REPASSES NO PERIODO

DEBITO BENEF. R$ 115.709,58D

CREDITO BENEF. R$ 588.019,72C

FEVEREIRO/2011 - TOTAL DOS REPASSES NO PERIODO

DEBITO BENEF. R$ 120.661,28D

CREDITO BENEF. R$ 612.220,26C

MARÇO/2011 - TOTAL DOS REPASSES NO PERIODO

DEBITO BENEF. R$ 91.038,73D

CREDITO BENEF. R$ 466.437,34C

ABRIL/2011 - TOTAL DOS REPASSES NO PERIODO

DEBITO BENEF. R$ 106.623,73D

CREDITO BENEF. R$ 553.895,74C

MAIO/2011 - TOTAL DOS REPASSES NO PERIODO

DEBITO BENEF. R$ 125.907,17D

CREDITO BENEF. R$ 638.380,99C

JUNHO/2011 - TOTAL DOS REPASSES NO PERIODO

DEBITO BENEF. R$ 111.663,56D

CREDITO BENEF. R$ 569.580,43C

JULHO/2011 - TOTAL DOS REPASSES NO PERIODO

DEBITO BENEF. R$ 41.148,45D

CREDITO BENEF. R$ 207.884,84C (Até 13/07/2011)

TOTAL DO CREDITO BENEF. = R$ 3.631.419,32C

Fonte: https://www13.bb.com.br/appbb/portal/gov/ep/srv/daf/index.jsp Outra fonte de pesquisa: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/estados_municipios/municipios.asp

Se dividíssemos isto (R$ 3.631.419,32) pela população atual de Coxixola, que no site do IBGE (http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1) para o censo de 2010, é de 1.771 habitantes, propocionarias uma renda de R$ 2.050,49 por pessoa,ou podia construir as passagens molhadas que se necessitam no Serrote Apertado, nas Quixabas, em Lagoa de Cima. Poderia proporcionar pequenos projetos produtivos dentro do município de Coxixola, aproveitando as margens do Rio Sucurú. Daria para ajudar as mulheres, homens e meninos que trabalham no setor de confecção (sulanca) para Santa Cruz-PE. Facilmente ajudaria os assentamentos (Boa Vista, Pinheiros e Asa Branca) com creches, escolas, posto médico, cursos, etc. Ajudaria a aumentar o leite produzido pelos caprinocultores do município. Melhoraria as condições para que todos os professores da rede municipal se capacitem para que uns trabalhem com otimismos que dias melhores virão. Nitidamente melhoraria as condições de higiene do mercado público de nossa Cidade, pois na qual não abatedouro, calçaria as ruas que ainda faltam simplório benefício, trataria do esgoto da cidade ou pelo menos pararia de jogá-los nos riachos a céu aberto.

Meu Deus só são 1.771 pessoas dentro de Coxixola, será que ainda vamos continuar tendo uns poucos com muito e muitos com pouco? Será que vamos continuar a ver nossos filhos indo trabalhar fora de Coxixola (Rio de Janeiro e São Paulo) como Gilmar de Gino? ABAIXO A DESIGUALDADE EM COXIXOLA. Há clamor em nossa cidade, há famílias que passam fome, não tem educação de qualidade em algumas séries, os cidadãos de bem que tem em Coxixola devem olhar para tal omissão do poder público de nossa cidade tem para com seu próprio povo.

A desigualdade social acontece a partir da distribuição de renda que é feita de forma diferente, sendo que a maior parte fica nas mãos de poucos, a exemplo do que ocorre em Coxixola.

Esses acontecimentos vêm formando cada vez mais jovens vulneráveis principalmente na classe de baixa renda, pois a exclusão social se torna cada vez mais supérfluos e incapaz de ter uma vida digna.Sendo assim muitos jovens crescem sem ter uma estrutura familiar boa devido a uma série de conseqüências: brigas diárias, falta de estudo, ambiente familiar precário, educação precária com más instalações, alimentação ruim, entre outros.

A desigualdade social tira oportunidades de crianças e jovens de terem alguma profissão digna e eles acabam se tornando marginais ou desocupados, se chegar a este ponto só DEUS, não é isso que queremos presenciar em Coxixola, mas vem se avolumando os grupos de jovens que se reúnem para beber e fumar nos horários de aulas, há jovens embriagados nas festas. Cresceu vertiginosamente o consumo de bebidas alcoólicas em nossa cidade e nossos jovens começam cada vez mais cedo a serem ávidos consumidores. ``A união de sonhos e ilusões é a parte de luta para universalizar a dignidade.´´(Sebastião Salgado/Cristovam Buarque).

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Safra 2011/2012: garantia de preços mínimos, juros menores e mais segurança aos agricultores familiares

A presidenta Dilma Rousseff e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, lançaram o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012.

O Plano visa aumentar a produção de alimentos, gerar renda no campo e promover a organização econômica dos agricultores e agricultoras familiares, assentados e assentadas da reforma agrária e povos e comunidades tradicionais. Para isso, aperfeiçoa as políticas públicas implantadas nos últimos anos para este segmento produtivo.


A agricultura familiar terá à disposição no Plano Safra 2011/2012 R$ 16 bilhões para as linhas de custeio, investimento e comercialização do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Do total disponibilizado, R$ 7,7 bilhões serão destinados a operações de investimento e R$ 8,3 bilhões, para operações de custeio.

O Plano Safra traz uma grande conquista para a agricultura familiar: a Política de Garantia de Preços Mínimos da Agricultura Familiar (PGPM-AF), que permitirá a utilização de instrumentos de comercialização para garantir que o produtor receba o preço mínimo do produto (pré-fixado no início da Safra). A PGPM-AF vai permitir a compra a preços justos de produtos da agricultura familiar, que serão destinados aos estoques governamentais. Vai servir como forte instrumento de apoio à comercialização e de garantia de renda para os agricultores.

Juros menores

Uma das novidades do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 é a redução de 4% para 2% a taxa de juros máxima cobrada nas operações de investimento e a inclusão da taxa de 1% para operações do Mais Alimentos de até R$ 10 mil por ano/agricultor. A outra novidade é a ampliação do limite de financiamento de contratos de investimento para até R$ 130 mil.

Todas estas medidas são qualificadas pela Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Os serviços vão ampliar tecnologias de gestão e organização produtiva. Jovens, mulheres e comunidades tradicionais terão ações diferenciadas de assistência técnica. Isso significa acompanhamento técnico em toda a cadeia produtiva.


Além de aumentar a capacidade e qualificar os investimentos, com redução das taxas de juros e aumento dos limites e prazos para pagamento dos financiamentos, o Plano Safra promove a inclusão produtiva de agricultores familiares em situação de pobreza extrema, ampliando no meio rural o alcance das ações do Plano Brasil Sem Miséria.

Com estas ações, o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 vai aumentar a produção sustentável de alimentos de qualidade e contribuir para estabilidade de preços para o crescimento do país. A agricultura familiar produz 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros, responde por mais de 74% do pessoal ocupado no campo e por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Medidas de crédito do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/ 2012

CRÉDITO

Pronaf Investimento: redução de 4% para 2% ao ano dos juros das operações acima de R$ 10 mil; aplicação de taxas de juros de 1% ao ano para operações de até R$ 10 mil; ampliação do prazo de pagamento de oito para dez anos.

Pronaf Mais Alimentos: redução de 2% para 1% ao ano da taxa de juros de financiamentos de até R$ 10 mil.

Microcrédito Produtivo Rural: ampliação do limite de crédito de R$ 2 mil para até R$ 2,5 mil por operação; o beneficiário pode acessar até três operações, totalizando R$ 7,5 mil

Pronaf Agroindústria: aumento do limite de R$ 30 mil para R$ 50 mil nos financiamentos individuais; aumento de R$ 20 mil para até R$ 30 mil do limite individual de crédito para sócios/associados/cooperados; aumento do prazo de pagamento de oito para dez anos.

Pronaf Agroecologia: aumento do limite de financiamento de R$ 50 mil para até R$ 130 mil; aumento do prazo de pagamento de oito anos para até dez anos, com até três anos de carência.

Pronaf Floresta: o limite de financiamento de até R$ 20 mil passa a vigorar em todas as regiões do País (atendia no plano anterior apenas as regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste).

Pronaf Semiárido e Jovem: aumento do limite de financiamento de R$ 10 mil para até R$ 12 mil.

Pronaf Eco: aumento do limite de financiamento de R$ 6,5 mil para até R$ 8 mil por hectare, limitado a R$ 80 mil por beneficiário em uma ou mais operações; aumento de R$ 500,00 para até R$ 600,00 por hectare da parcela de pagamento da mão de obra entre o segundo e o quarto ano de implantação do projeto.

Pronaf Cotas-Partes: aumento do limite de crédito individual de R$ 5 mil para até R$ 10 mil por beneficiário; passam a ser atendidas cooperativas com patrimônio líquido mínimo entre R$ 25 mil e R$ 100 milhões (antes era entre R$ 50 mil e R$ 75 milhões); aumento do limite de crédito por cooperativa de R$ 5 milhões para até R$ 10 milhões.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL (ATER)

As ações de ATER serão direcionadas para ampliação e qualificação das políticas públicas de fortalecimento da agricultura familiar, visando o desenvolvimento rural sustentável. Vão ser ampliadas as parcerias com instituições de ensino e pesquisa para o desenvolvimento de tecnologias de gestão e produção. Os serviços de ATER serão orientados para:

Atendimento diferenciado a mil empreendimentos e 150 mil famílias da agricultura familiar (agroindústrias, cooperativas) para o desenvolvimento de processos de agregação de valor e renda e oferta de serviços focados na organização da produção para a comercialização para 200 mil famílias;

Ampliação e qualificação dos serviços para 150 mil famílias beneficiárias de crédito rural na linha de investimento;

Atendimento de 10 mil jovens rurais;

Oferta de serviços para 90 mil famílias em condições de extrema pobreza.

COMERCIALIZAÇÃO

O Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 aprofunda e completa o ciclo de políticas públicas de apoio à comercialização que garantem e geram renda para os agricultores familiares com a implementação da Política de Garantia de Preços Mínimos para a Agricultura Familiar, a PGPM-AF. Essa política diminui a volatilidade nos mercados regionais, permite regular preços dos produtos contemplados e contribui para a formação dos preços nos principais centros de produção da agricultura familiar.

O Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 também reforça as políticas públicas de geração de renda. Em 2011, o orçamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) será ampliado em R$ 194 milhões, o que permitirá aumentar o número de agricultores familiares beneficiados pelo Programa.

SEGURO

A segurança para quem produz os alimentos para os brasileiros foi ampliada no Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012.

O Seguro da Agricultura Familiar (SEAF) passa a cobrir até R$ 4 mil da renda mais 100% do valor financiado pelo Pronaf Custeio.

O Garantia-Safra terá maior número de cotas disponíveis para adesão: passa de 740 mil para 940 mil. O valor de cobertura aumenta para R$ 680,00.

O Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar (PGPAF), instrumento que garante ao produtor a cobertura dos custos de produção no momento de pagar o financiamento do Pronaf será ampliado. O limite do desconto de garantia de preços aumenta de R$ 5 mil para R$ 7 mil nas operações de custeio e investimento (por agricultor/ano). Além disso, o PGPAF passa a contemplar as culturas de laranja e tangerina.

Elevação do teto de enquadramento de recursos próprios ao amparo do Proagro Mais dos atuais R$ 3.500,00 por beneficiário e ano agrícola, para R$ 4.000,00.